segunda-feira, 30 de novembro de 2009

FESTAS DO POVO

As Festas do Povo foram sempre o maior acontecimento e o mais aglutinador de Todos os Campomaiorenses.
Mas foi também sempre o maior acontecimento gerador de polémicas.
E é resultado destes dois sentimentos contraditórios gerados na Comunidade sempre e quando há Festas que as mesmas sempre cponseguiram evoluir e desenvolverem-se.
Noutras terras começaram a surgir também ornamentações de ruas.
Mas é que as Festas do Povo em Campo Maior são muito mais do que simples ornamentações de ruas. E é tudo o que está para além da "simples" (só quem está por dentro do trabalho que é necessário para preparar a ornamaentação das ruas é que lhes poderá chamar "simples") que em conjugação da ornamentação das ruas da Vila que constituem as FESTAS DO POVO.
O próprio nome que foi consagrado FESTAS DO POVO transmite o que na realidade são.
E é por isso que apesar de haver mais terras a ornamentar ruas não conseguyirão nunca organizar nada que se assemelhe às FESTAS DO POVO DE CAMPO MAIOR.
É por estas razões que não sendo difícil também não é fácil organizar as Festas do Povo.
Para além da vontade de trabalhar na ornamentação das ruas é fundamental que todos os outros sentimentos que só os Campomaiorenses possuem, relativamente, às suas Festas estejam sintonizados e sincronizados entre todos quer no espaço quer no tempo.
Estamos em crer que não demorará muito a que volte a haver FESTAS DO POVO.
Com a grandiosidade que já as caracteriza e com a necessária polémica que sempre as envolve.
Haveremos de voltar ao tema para apresentação de um modelo que me parece mais consentâneo com a evolução social entretanto ocorrida.

domingo, 29 de novembro de 2009

QUALIFICAR OS PRODUTOS AGRÍCOLAS

As condições edafo-climáticas do nosso concelho permitem a produção de bens da mais alta qualidade.
Campo Maior tinha dois produtos de muito alta qualidade. A azeitona e a uva.
Inexplicavelmente, ou talvez não, quando Campo Maior teve, já lá vão mais de 20 anos, oportunidade para garantir a produção de uva com denominação de origem tal não foi conseguido.
Talvez fosse bom que quem sabe e pode dedicar algum tempo e trabalho de investigação o fizesse para que os Campomaiorenses constatassem responsabilidades por esta realidade que tantos e tão grandes percas acarretou para todos os produtores de uva.
Não é preciso ser muito idoso para nos lembrarmos da Godinha toda com vinha. As Refertas onde a cultura de vinha também ocupava uma área significtiva. E ainda uma parte de Vale de Albuquerque.
Ainda muito Campomaiorenses se lembrarão da Adega do Senhor Luís Pinheiro, das muitas adegas particulare, da Adega da Campagro.
Aqui se produzia muito e bom vinho.
Ainda muitos nos lembraremos da grande quantidade de uva que de Campo Maior saía para Borba e até para Almeirim.
Tudo isto Campo Maior perdeu quando tinha sido possível manter a vinha. Esta cultura para além das mais valias que permite acrescentar à uva, da criação de riqueza local, é uma grande fixadora de pessoas e permite combater o desemprego.
Em todos estes aspectos Campo Maior e os Campomaiorenses perderam e muito.
Responsável (is) há. Importa conhecê-los, se tal for possível, para que conste nos anais da história do concelho.

sábado, 28 de novembro de 2009

CUIDADOS DE SAÚDE

Em Campo Maior temos cuidados de saúde insuficientes em todos os âmbitos em que se queiram analizar.
E não vale mais a pena proceder a mais qualquer diagnóstico. Há muito que este está feito.
Valerá, então, a pena reflectir sobre as necessidades, os desejos e sobre que estará já projectado.
Está na agenda política a transferência de compoetências, na área da saúde, do Governo para as autarquias.
Importa, assim, que as autarquias iniciem a necessária reflexão e que permitam assumir essas mesmas cometências da forma que melhor satisfaçam as necessidades e desejos dos Campomaiorenses.
Mas as competências que vierem a ser transferidas para as autarquias são algumas das actuais do Serviço Nacional de Saúde. Ora os cuidados de saúde de que necessitamos e a que aspiramos estão longe de esgotarem naqueles que são prestados no âmbito do Serviço Nacional de Saúde.
É importante a intervenção do sector privado. Havendo algumas iniciativas neste âmbito. Em Campo Maior já existem algumas clínicas e laboratórios de análises.
Há, no entanto, um nítido déficite no sector social. Provavelmente, será este sector aquele que virá a ter a maior importância no âmbito dos cuidados de saúde quer em dimensão quer em qualidade.
É também necessário que as Organizações do sector social iniciem o processo de reflexão sobre as necessidades de cuidados de saúde dos Campomaiorenses.
Yal como já tivémos oportunidade de referir o envelhecimento progressivo e continuado dos Campomaioreenses vai fazer surgir novas e grandes dificuldades em resultado da progressiva perca de autonomia da população idosa.
Devemo-nos preparar para o futuro.
Pelo futuro não se espera, programa-se.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

AGRICULTURA

O concelho de Campo Maior dispõe de solos com boa capacidade agrícola. Em sequeiro, particularmente, vocacionados para a cultura de cereais assim como para a produção de azeitona.
Depois de 1967 com a construção da Barragem do Caia passou a dispôr de água para regar uma área significativa, deixando de haver factor limitante.
A cultura do tomate foi a opção em consequência da construção da chamada fábrica do tomate também conhecida pela CAIA e de esta garantir o escoamento para esse produto.
Ao longo das últimas 3 décadas as circunstâncias alteraram-se. A cultura de cereais deixou de ser rentável em sequeiro na maioria do solos até então utilizados, a produção de azeitona, maioritariamente, originária de olivais velhos e muito velhos deixou de produzir em condições económicas atrativas e as potencialidades do regadio ficaram por aproveitar em consequência da nova PAC - Política Agrícola Comum.
Face a todos estes circunstancialismos a agricultura que no último século foi uma actividade de valorização social negativa sofreu as consequências do modelo de desenvolvimento porque Portugal optou.
O n.º de agricultores que abandonou a actividade foi enorme.
As parcelas de terreno sem qualquer aproveitamento não pára de aumentar perante a indeferença generalizada.
Será que todos nos esquecemos que todos os dias tomamos, no mínimo, três refeições e que tal só é possível em resultado da produção agrícola em zonas bem distantes?
Será que todos nos esquecemos que mantendo as actuais circunstâncias se e quando surgir a mais pequena crise deixaremos de ter acesso a bens essenciais à nossa sobrevivência?
Sobre tudo isto é importante reflectir, projectar e agir.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

OS ACESSOS A CAMPO MAIOR

Há muito que todas as estradas de acesso a Campo Maior necessitam de melhoramentos. Estes têm-se resumido a repavimentação das vias.
Constata-se que a repavimentação é tão só uma medida paliativa.
É que todas as vias de acesso a Campo Maior foram projectadas em época de pouca ou nenhuma circulação automóvel e de total ausência de pesados, muitos, mas mesmo muitos com peso a rondar as 40 ton.
Tem-se assistido a uma degradação contínua e continuada do pavimento de todas essas vias de acesso a Campo Maior.
Nalguns pontos onde se corria o risco de se ter que proceder ao corte da via, procedeu-se a um aumento dochamado enroncamento.
Mas os traçados têm-se mantido imutáveis.
O aumento da intensidade de tráfego de ligeiros.
A crescente utilização destas vias por viaturas de carga, chamadas pesados tem contribuído, e de que maneira, para a degradação dessas vias.
Em consequência do aumento do tráfego, sobretudo de pesados, os riscos aumentaram de uma maneira exponencial.
A demonstrá-lo está o número de acidentes verificados nas estradas de acesso a Campo Maior.
Um exemplo do que se refere é a chamada curva do aviário, entre Campo Maior e Degolados.
Apesar do número de mortos já aí ocorridos e do número de acidentes de grande gravidade, essa curva cpontinua a manter o mesmo traçado, incompreensivelmente.
E para quem esteve mais atento, desde que a estrada para Elvas foi beneficiada com o novo pavimento o número de acidentes também aumentou.
E já por várias vezes o trânsito esteve cortado nessa mesma estrada em resultado de acidentes com viaturas pesadas.
Face à constatação do factos, riscos e acidentes, ocorridos nas estradas de acesso a Campo Maior importa que as entidades técnicas com competência de interevnção reflictam sobre estas vias e procedam em conformidade com as exigências actuais do tráfego assim como com as perspectivas de futuro.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

ESTACIONAMENTO

Campo Maior, tal como a generalidade das localidades, tem um problema com o estacionamento automóvel.
É humano que todos os condutores queiram chegar de automóvel o mais perto possível do local onde se querem dirigir.
Mas também todos sabemos que tal é cada vez mais difícil, fundamentalmente, pelo aumento continuado do parque automóvel.
São as consequências do progresso e do desenvolvimento. Ainda bem que assim é.
Agora é necessário encarar que estas novas realidades trouxeram para o nosso quaotidiano criarm novos problemas que importa encarar sob pena do seu continuado agravamento. Quanto mais tarde se encararem e tentarem resover mais difíceis serão as soluções.
Já aqui há dias deixámos a sugestão da construção de um parque subterrâneo por baixo do actual jardim, entre nós conhecido por AVENIDA.
Mas todo o estacionamento no Centro Histórico não satisfaz moradores, cria problemas de circulação.
O grave desta situação surgirá onde e quando surgir(em) situação(ões) de sinistro(s) que necessitem da intervenção da Protecção Civil. Nestas circunstâncias as viaturas do Bombeiros difilmente, senão mesmo, ficarão impossibilitadas de acederem a(s) esse(s) local(is).
Urge pensar na situação.
Importa encontrar uma solução partilhada com os Campomaiorenses.
Executá-la de acordo com as recomendações/soluções encontradas/concensualizadas.
Há que garantir o seu cumprimento.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

RECOLHA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS - LIXO

Já aqui escrevemos que a recolha do lixo deveria constituir uma prioridade para os Campomaiorenses.
Tal deve-se a uma convicção profunda que uma adequada recolha do lixo contribuir, e muito, para a melhoria do ambiente e, consequentemente, para a melhoria da qualidade de vida dos Cidadãos.
Sendo certo que a recolha se deve prossessar o mais próximo possível dos locais de consumo a verdade é que a mesma tem que se efectuar de uma forma mais ou menos concentrada, competindo aos "produtores" de lixo promover a entrega do mesmo nas condições recomendadas.
A eficiência e eficácia da recolha do lixo é dever, em primeira instância, das entidades competentes e logo a seguir dos cidadãos.
Por estas razões a escolha dos locais de recolha de lixo deve obedecer a critérios muito exigentes que passarão, necessariamente, pela atenção que é fundamental na garantia do meio ambiente sem prejudicar a qualidade de vida dos cidadãos.
É pois e assim necessário talvez pensar n localização de alguns do locais de recolha de resíduos sólidos, nomeadamente, o que estão e vierem a estar enterrados, até porque se trata de infraestruturas sem a mínima mobilidade.
Salvo melhor opinião esses locais de recolha deverão ser evitados em passeios de circulação teatonal assim como contribuirem para o estreitamento de faixas rodoviárias até porque as vias em campo maior não são muito largas.

domingo, 22 de novembro de 2009

AS ENTRADAS DA VILA

Agora que estão definidos os limites do perímetro urbano de Campo Maior talvez oportuno projectar as entradas da Vila em função da realidade assim como com a propectiva de futuro mais ou menos próximo.
Pode-se prever que os limites do perímetro urbano agora definidos se manterão actuais talvez nos próximos 50 anos. Não se perspectiva um aumento populacional que obrigue a alterações desses limites, pelo menos, até meados deste século.
Aceitando estes pressupostos como válidos talvez valha a pena pensar num projecto para todas as entradas da Vila de Campo Maior.
Aqui fica uma mera sugestão que vale o que vale. É, no entanto, um contributo descomprometido que procura contribuir para a melhoria das acessibilidades assim como tornar essas mesmas entradas mais agradáveis.
Para tal, poderiam e deveriam ser projectadas vias duplas em ambos os sentidos com faixa separadora central com o devido enquadramento paisagístico ladeadas de vias peatonais e ciclovias.
É uma ideia simples e talvez exequível num espaçao temporal relativamente curto. Assim haja vontade e recursos para a programar, projectar e executar.

sábado, 21 de novembro de 2009

POR UM POLÍTICA LOCAL DE DESPORTO

Campo Maior dispõe de infraestruturas desportivas de qualidade a requerer a elaboração de um programa de promoção do desporto tendo como potenciais destinatários a totalidade dos Campomaiorenses.
Estas mesmas infraestruturas podem ser rentabilizadas promvendo a utilização por cidadãos que não os Campomaiorenses e entidades externas.
A promoção do desporto constitui o abrir de protas à prática de hábitos saudáveis de vida. E sempre que os cidadãos encontrem possibilidades de seguirem hábitos saudáveis de vida tal concorre para que todos possamos usufruir de melhor qualidade de vida.
Em função dos escalões etários terão que ser definidos programas específicos. O que não será difícil face à diversidade das infraestruturas desportivas existentes.
Temos, pois, o essencial para que se possa promover a prática desportiva objectivada na melhoria da qualidade de vida, prioritariamente, dos Campomaiorenses.
Agora há que tomar iniciativas. E estas competem às entidades mas também competem, talvez até, em primeira instância, aos cidadãos e/ou à sociedade civil organizada, nomeadamente, as organizações (associações).

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

CENTRO CULTURAL

Há já uns anos foi construído o Centro Cultural em Campo Maior.
Poder-se-á questionar a localização do mesmo face à missão que lhe poderia ter sido atribuída. Mas como águas passadas não movem moinhos ...
Importa agora encarar as potencialidades dessa infraestrutura e dinamizá-la para a rentabilizar e melhorar a qualidade de vida dos Campomaiorenses assim como dos visitantes que consiga atrair.
O Centro Cultural pode e deve constituir-se como polo gerador, promotor e difusor de cultura. Terá sido para isto que o mesmo foi construído.
Importa pois que o seu proprietário - o Município - procure e encoontre soluções que permitam ao Centro Cultural cumprir a missão para que foi construído.
A Cultura é uma das fontes do desenvilvomento das sociedades. E neste aspecto não pode nem deve ficar para trás.
Há condições para que se salvaguarde a cultura da nossa Terra (concelho) que se promova e divulgue a nossa Cultura, mas também há condições para que se ataria e divulgue cultura em toda a sua dimensão.
O Centro Cultural de Campo Maior será aquilo que os Campomaiorenses quiserem. Com as entidades e a sociedade civil muita cultura pode ser salvaguardada,promovivida, dinamizada e divulgada.
Assim, se conseguirão condições para melhorar a vida de Todos os Campomaiorenses.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

SAÚDE

Um dos índices de qualidade de vida é o acesso aos cuidados de saúde.
Um dos factores de fixação e/ou atracção de população é a existência de cuidados de saúde.
O acesso aos cuidados de saúde revela-se, assim, essencial à garantia de qualidade de vidad dos cidadãos nos locais das suas residências.
Acontece que Campo Maior tem vindo a perder cuidados de saúde. Cada vez é mais reduzido o período de funcionamento do centro de saúde local.
Nas extensões de Degolados e Ouguela na melhor das hipótese há consultas uma vez por semana.
Compreendemos a filosofia subjacente ao actual estado de coisas. Promover hábitos saudáveis de vida e fazer medicina preventiva.
Mas esta não é a realidade.
O que se passa é que os cidadãos procuram o médico quando estão doentes e não quando estão de boa saúde.
O que a generalidade dos cidadãos deseja é a medicina curativa.
Salvo melhor opinião os serviços públicos existem para satisfazer as necessidades das populações oelo que há que promover a existência dos serviços de saúde de que os cidadãos carecem.
Talvez tenha que ser feita uma reflexão nacional, regional e local de forma a encontrar a melhor solução. Esta terá que passar, necessariamente, pela satisfação das pessoas.
Ao Estado (SNS) compete encontrar as melhores e amis adequadas soluções técnicas.
Se nada for feito continuaremos a assistir á desertificação das regiões interiores do País.
Para atestar que são necessários mais e melhores serviços públicos de saúde está a procura crescente dos consultórios privados.
Aqui fica uma questão: porque não fazer-se uma parceria público/privado para a prestação de cuidados de saúde nas zonas interiores?
Ou então porque não se aproveitam as potencialidades das Misericórdias (com 500 anos de experiência na prtestação de cuidados de saúde) e se estabelecem parcerias público/social paar que sejam garntidos serviços de saúde aos cidadãos deles carenciados?

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

DEMOGRAFIA

Se nada se alterar o número de pessoas idosas no concelho de Campo Maior será em 2050 cerca de 3 200, acima dos 65 anos de idade.
Actualmente esse número é pouco superior a 1 700.
Esta evolução natural requer a necessária e adequada atenção por parte das entidades locais e sobretudo das Organizações locais vocacionadas para apoiar, assistir e acolher aqueles que necessitam de serviços adaptados às suas necessidades.
Nos próximos 40 anos vamos assistir, praticamente, à duplicação do número de pessoas com 65 ou mais anos.
Acresce que o número de pessoas que mais vai crescer será, segundo as previsões, o dos escalões etários superiores aos 75 anos.
Vamos assim ter cada vez mais cidadãs(õs) mais idosos.
Em consequência desta realidade será a do acréscimo, muito significativo, das dependências e consequente pressão sobre os serviços de saúde e de acção social.
Prevê-se que num futuro mais ou menos próximo as autarquias assumam competências nas áreas da saúde e da acção social, entre outras.
Perante esta perspectiva evolutiva impõe-se que as autarquias, as organizações e os cidadãos em geral reflitam sobre a mesma e procurem soluções prospectivas de forma a garantir o apoio, assitência e acolhimento de que muitos de nós vamos necessitar mais cedo ou mais tarde.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

BARRAGEM DO CAIA

Desde a sua inauguração no já ido ano de 1967 que a Barragem do caia tem sido objecto das mais variadas e desencontradas conversas, projectos e eventuais soluções que não passaram disso mesmo.
Para além das potencialidades que possui, a maior delas é hoje a riqueza da Humanidade - água doce - que pertmite regar uma área significativa do nosso concelho, poderia ainda potenciar outras actividades sustentáveis.
Para tal é necessário erradicar todas as fontes de poluição a que ainda está sujeita.
Regulamentar a utilizaçaõ das suas margens poderá ser outras das medidas.
Os concelhos de Arronches, Campo Maior e Elvas têm que necessariamente ser envolvidos num programa de utilização da Barragem do Caia e de toda a sua envolvente.
E digo concelho e não só municípios porque as comunidades desses mesmos concelhos concelhoes devem, senão mesmo têm a obrigação de intervir na busca do desenvovlimento e aproveitamento das potencialidades endógenas.
Aqui fica uma mera sugestão.
Porque não dinamizar um Think Tank para abordar as potencialidades da Barragem do Caia, procurar desenvolver actividades sustentáveis e criar riqueza?

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

DEGOLADOS

Que raio de nome com que haveriam de "baptizar" esta localidade, hoje, integrada no concelho de Campo Maior.
Degolados é nome de localidade sede da Freeguesia de N.ª Sr.ª da Graça dos Degolados.
Degolados terá estado, desde a sua origem até à década de 30 do século passado, integrada no concelho de Arronches.
Sempre achei estranho o nome dado a Degolados. E ainda nunca consegui saber a razão para a atribuição de tal designação.
É uma curiosidade que um dia gostaria satisfazer.
Tenho a minha interpretação imaginária para tal designação aqui a deixo à laia de desafio para quem possa contribuir para tal e nos diga a sua origem.
De uma forma resumida: Degolados pertenceu ao concelho de Arronches o qual foi durante algum tempo, pelo menos, na alta idade média, terra de desterro. Consta até, como lenda, que o próprio Luís de Camões terá sido para aqui desterrado num determinado período da sua vida.
Certamente alguns desses desterrados teriam sido condenados à morte. Nessa época da história muitos dos condenados à morte terão sido executados por decapitação.
Degolados é a localidade do concelho de Arronches, quando a esse concelho pertencia, mais afastada da sua sede.
A decapitação dos condenados seria sempre um espectáculo aterrador e por esta razão procederiam às execuções algures por Degolados, o mais longe possível de Arronches.
Terá sido esta a origem da designação?
Aqui deixo a questão para que se possa e saiba interessar por esta questão, um dia, quem sabe, possamos saber a origem da atribuição da designação de Degolados.

domingo, 15 de novembro de 2009

BARRAGEM DO ABRILONGO

Há anos que esta barragem foi construída.
Há anos que armazena água que para ppouco mais serve do que para recreio de alguns.
Há anos que se espera pela concretização do projecto de rega de uma vasta área de terrenos férteis.
Há anos que esses terrenos poderiam produzir bastante mais, criando riqueza.
Há que se poderiam ter criado mais postos de trabalho.
Por tudo isto se espera há anos.
Não são conhecidas quaisquer razões objectivas para que o projecto de rega não seja concretizado.
Importa pois que as entidades responsáveis, nomeadamente, o Ministério da Agricultura cumpra o projectado.
É esta a esperança de muitos agricultores que desejam transformar as suas explorações agrícolas em regadio produtivo e sustentável.

sábado, 14 de novembro de 2009

ENXARA

O Santuário de N.ª Sr.ª da Enxara a quem os Campomaiorenses dedicam especial devoção, todos os anos pela Páscoa, poderá constituir o pólo de dinamização de turismo religioso.
O Rio Xévora é um dos rios menos poluídos, o que pode constituir uma vantagem comparativa enquanto pólo de turismo ambiental. As bacias hidrográficas dos rios Xévora e Abrilongo integradas na bacia do Guadina podem beneficiar de projectos em execução e futuros que venham a contemplar as potencialidades da Barragem de Alqueva.
A Barragem do Abrilongo foi a conclusão da 1.ª fase do projecto de rega que por razões que se desconhecem não é terminado. A Conclusão deste projecto de rega pode gerar a criação de riqueza e contribuir para a modernização das explorações agrícolas sediadas a juzante.
Para tudo isto o Santuário de N.ª Sr.ª da Enxara pode cconstituir-se como pólo a partir do qual se dinamizem actividades geradoras de criação de riqueza enquadráveis num programa de desenvolvimento sustentável e, consequentemente, promotor de atração de pessoas.
Assim se poderá criar riqueza, desenvovler a zona e contrariar o processo de desertificação humana.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

OUGUELA

Esta localidade do nosso concelho é Portuguesa desde 1297 pelo Tratado de Alcanizes, tal como Campo Maior.
Não vem ao caso, hoje e aqui, a história e a importância de Ouguela.
Queremos reflectir sobre o futuro e sobre as potencialidades que Ouguela tem. Talvez valha a pena uma reflexão sobre o futuro para Ouguela. Uma reflexão feita com os Ouguelenses, com as entidades locais, regionais e nacionais responsáveis pelo desenvolvimento sustentável pode ser o primeiro passo para que Ouguela não desapareça enquanto Comunidade Viva.
Ouguela tem um passado histórico relevante. Tem potencialidades turísticas enormes. Qualidades ambientais inegualáveis. Recursos naturais ímpares.
É possível encontrar uma solução viável e sustentável para que Ouguela enquanto comunidade viva continue a existir.
Estamos a falar de uma aldeia histórica. E como tal poderá e deverá vir a ser incluída em projectos de âmbito nacional e até Europeu.
Ouguela ainda tem um polo dinamizador constituído pelo Centro Comunitário suportado pela Santa Casa da Misericórdia que pode constituir de aglutinador de forças e vontades que garantam a dinamização de uma Comunidade Viva e com vida.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

LAGAR DO SERRA

Onde até ao 25 de Abril funcionou o chamado Lagar do Serra e posteriormente a Unidade Colectiva de Produção Unidade de Trabalhadores encontra-se hoje à venda. Mas enquanto tal não acontece o processo de degradação de todo esse espaço é notório e continuado.
É o primeiro embate visual que tem quem chega a Campo Maior pela estrada de Portalegre.
Este espaço enorme situado logo à entrada da Vila merece que se procure uma solução para ele. Várias poderão ser as soluções. Mas, desde logo a solução a encontrar tem que estar de acordo com a intenção e interesse do investidor.
Há, pois, que procurar quem queira investir naquele espaço, dignificando-o e dignificando Campo Maior.
Pela sua dimensão muita coisa poderá ser para aí projectada. O que não deverá acontecer é continuar-se a assistir à degradação progressiva de um espaço que merece, certamente, outro tratamento.
As utopias é que fazem com que o mundo cresça e se desenvolva. Criar uma para a utilização do espaço que aqui se refere pode ser um primeiro passo para se encontrar uma solução que sirva Campo Maior e o(s) investidor(es).

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

EMBELEZAR A ENVOLVENTE DOS ACESSOS A CAMPO MAIOR

Toda a envolvente às estradas de entrada na Vila até ao limite do perímetro urbano deverão uma qualificação adequada. Serão sempre o cartão de visita da nossa Terra.
é uma tarefa que exige a participação colectiva. É que para além de ter de se realizar é também necessário conservar.
Mas há algumas coisas que terão que mudar de lugar. De entre elas referiremos hoje o depósito de gaz que está já dentro do perímetro urbano, na Fonte Nova.
Para além de não ser agradável à vista constituiu um risco para quem mora ou trabalha por perto como assim, eventualmente, para as crianças que frequentam a escola.
Certamente que o proprietário desse depósito de botijas de gaz compreenderá anecessidade de mudança.
Com as autoridades e entidades competentes será possível encontrar uma solução a contento.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

ESTACIONAMENTO

O estacionamento de viaturas em todo o casco urbano da vila de Campo Maior é problemático e por maioria de razão em todo o centro histórico.
A centralidade de Campo Maior deslocou-se sendo na actualidade a Avenida.
A tendência é para que haja cada vez maior número de viaturas propriedade dos campomaiorenses e se Campo Maior conseguir maior atração turística maior ainda será o número de viaturas a circular e, consequentemente, a necessitarem de locais de estacionamento.
Já que no centro histórico muito dificilmente se conseguirá aumentar o número de lugares de estacionamento (provavelmente estes locais até terão que ser substancialmente reduzidos) e os lugares na Avenida se encontram, com muita frequência, esgotados em longos períodos do dia, vai ter que se encontrar uma solução.
Provavelmente essa solução passará pela criação de um parque de estacionamento subterrâneo na Avenida.
Desconheço a(s) razão(ões) porque não foi projectado esse mesmo parque aquando da realização das obras no Jardim.
Mas como águas passadas não movem moinhos talvez seja, um dia destes, oportuno equicionar a possibilidade de construção de um parque de estacionamento subterrâneo na Avenida.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

SÃO JOÃOZINHO

A Ermida de s. Joãozinho e o seu espaço envolvente sempre constituíram atrativo dos Campomaiorenses principalmente nos lindos dias de Primavera, Verão e Outono. Era um passeio que muitos de nós gostávamos de fazer durante a tarde ou mais ao fim da tarde, conforme a época do ano. Era agradável, permitia fazer passeios a pé, convívio intra e inter familiar, usufruir de um espaço que foi ponto de encontro de gerações, para além da Avenida.
O aumento do tráfego rodoviário e a largura das estradas que nos ligam a Elvas e à Barragem não permitem passeios com a garantia necessária de segurança. Para além doutras razões que não vêm agora ao caso.
Porque a Ermida de S. Joãozinho e o espaço envolvente continuam a constituir um espaço bem agradável talvez seja oportuno dedicar alguma atenção a um eventual estudo que dinamize S. Joãozinho. Por maioria de razão agora que ficou mesmo no limite do perímetro urbano de Campo Maior.
Aqui deixo uma ideia.
Porque não projectar e construir um passeio com ciclovia para que os Campomaioreenses possam deslocar-se a S. Joãozinho com segurança?
Este passeio poderá, eventualmente, ser construído nos dois acessos a S. Joãozinho: pela estrada de Elvas e pela estrada da Barragem.

domingo, 8 de novembro de 2009

CENTRO HISTÓRICO

O centro histórico de Campo Maior é entendido aqui como toda a área urbana compreendida entre a Avenida e as Portas da Vila, e a Fonte Nova e a Fonte das Negras.
Curiosa designação esta de Fonte das Negras. Talvez devese merecer a devida atenção daqueles que se dedicam à história do nosso concelho para que possamos conhecer a origem desta designação.
Mas vamos dedicar algumas palavras a este Centro Histórico.
Este núcleo urbano está, desde há anos, em contínuo estado de degradação. As construções estáo a degradar-se, continuamente. Quem tem que construir casa ou alugar prefere construir ou alugar casas novas na área compreendida entre a Avenida e a Defesa de S. Pedro.
Uma pequena deriva. Muitos têm sido aqueles(as) que têm optado por construir a sua habitação já fora do perímetro urbano. A razão apontada é o elevado custo do m2 urbanizável.
Alguma coisa vai ter que ser feito no e pelo Centro Histórico.
Campo Maior necessita elaborar, de uma forma participada, um programa de requalificação do seu Centro Histórico. Este programa vai requerer a participação dos Campomaiorenses assim como entidades externas que o possam apoiar.
Muito pode ser feito sob pena de continuarmos a assitir à degradação do nosso património histórico.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

A MOAGEM

Todo o conjunto onde funcionou a sede da União Industrial Campomaiorense (conhecida por moagem) está em total abandono há já vários anos. Excepto uma pequena parte onde funciona a Igreja da Verbum Dei.
Todo esse conjunto com área coberta e descoberta bastante considerável encontra-se hoje no centro da Vila. Dada a sua dimensão e as potencialidades que podem e devem se aproveitadas de tão grande recurso em que muitos e muitos Campomaiorenses se envolveram em meados do Século passado merecerão a atenção de quem quer e quem pode viabilizar todos aqueles espaços.
Várias poderão ser as possibilidades. Desde um espaço multiusos: áreas comerciais, escritórios, serviços, residencial, áreas de lazer, entre outras poderão transformar a antiga moagem no centro nevrálgico de Campo Maior.
Ou colocar nesse mesmo espaço a sede da maior empresa sediada em Campo Maior.
Qualquer outra coisa que se possa aí fazer será sempre mais benéfico do que actual situação (de degradação continuada) do espaço de maiores dimensões existente na nossa Vila.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

JARDIM MUNICIPAL

De facto o jardim que nós, Campomaiorenses, identificamos por AVENIDA ficou mais agradável à vista do que o que estava há 2 anos atrás.
A situação então existente requeria de facto uma intervenção.
Mas o abate de tão elevado número de árvores sem qualquer justificação diminuiu bastante a área verde da nossa Avenida.
Campo Maior necessita de zonas verdes e a nossa Avenida é o nosso pulmão principal. Para quê abater tantas árvores?
Agora que estamos no Outono talvez fosse de equacionar a possibilidade de na próxima Primavera serem plantadas mais árvores para que a superfície verde fosse bastante mais ampla e nós, Campomaiorenses pudéssemos usufruir da nossa Avenida, à sombra. É que durante o Verão as sombras são, agora, tão reduzidas que talvez se justifique a plantação de mais árvores.
Em climas como o nosso as árvores são essenciais para a nossa qualidade de vida.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

ENTRADA DA VILA

É prática corrente e da boa na generalidade das localidades do mundo desenvolvido alargarem-se as vias de acesso às mesmas.
Digo generalidade porque Campo Maior constitui uma excepção.
A principal via de acesso a Campo Maior é, a partir da Fonte Nova, a Av. Humberto Delgado. Esta via já de si não é muito larga. Assim ficou desde a construção do bairro onde se situa o Ecomarché.
Onde era mais larga, desde a bomba da Galp até à Avenida foram realizadas obras que reduziram a sua largura a pouco (muito pouco mesmo) mais de metade.
As obras que foram executadas constituem uma barreira ao escoamento do trânsito e dificultam imenso (imenso mesmo) a vida de quem tem que, obrigatoriamente, circular naquela via às horas de entrada, mas principalmente, da saída das crianças e professores da Escola de S. João Baptista.
O passeio a todo o comprimento da Av. Humberto Delgado do lado esquerdo no sentido descendente era há muito justificado. Os peões têm a partir de agora um espaço que é só seu para poderem deslocar-se sem terem necessidade de ir pelo meio da estrada.
Agora todo o resto das obras constituem um enorme obstáculo à circulação rodoviária pelo que tudo o que foi feito para além do já referido passeio deverá ser objecto de reflexão pelas instâncias competentes e tomadas as decisões mais consentâneas.
Mas aqui fica a minha.
Tudo o que foi feito para além do passeio do lado esquerdo no sentido descendente da Av. Humberto Delgado deverá ser retirado tão rapidamente quanto possível de forma a garantir uma melhor e mais segura circulação rodoviária.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

PRIORIDADES PRIORITÁRIAS

Agora que Campo Maior tem uma nova Câmara Municipal e três novas Juntas de Freguesia que deixar aqui um apelo, uma sugestão ou então chamem-lhe o que quiserem.
É por aqui que quero ir. Participando, intervindo, exercendo o meu direito de cidadania.
Não é preciso estar identificado, até ao momento que considere útil e necessário divulgar a minha identidade.
Também quer ir pela afirmativa, sugerindo ou propondo alterações, mudanças correcções e/ou iniciativas. Com a convicção de que o que aqui se referirá nem sempre coincidirá com as prioridades que cada um de nós as entende.
Eu aqui deixo o meu contributo.
É meu entendimento que as prioridades passarão por:
1.º- resolver com sustentabilidade o "gueto" Mártir Santo; e,
2.º- a recolha do lixo.
É demasiado óbvio que o problema existente no Mártir Santo tem que ser resolvido. Não é fácil. Nem é tão simples como alguns o querem fazer crer. Envolve uma grande complexidade e, por isso mesmo, requer a intervenção de todos e das Entidades competentes. Talvez um dia, quem sabe, voltemos ao tema para o abordar com alguma profundidade que o memso exige.
A recolha de lixo é uma outra prioridade. devemos poupar-nos ao espectáculo diário/semanal que é o lixo espalhado à volta dos contentores.
Campo Maior teve durante muito anos a fama de uma Terra muito limpa e muito asseada.
RECUPEREMOS ESTA IMAGEM DE MARCA.

domingo, 1 de novembro de 2009

Santa Casa da Misericórdia

A abertura "oficial" deste blog coincide com a celebração da Festa de Todos os Santos. Festa esta celebrada com grande intensidade, ainda hoje, nas Misericórdias onde as práticas religiosas estão mais arreigadas.
A festa de todos os Santos e a devoção a Todos os Santos seguida e praticada pela generalidade das Irmandades das Misericórdias Portuguesas constituia até uma obrigação estatutária consagrada nos respectivos Compromissos (Estatutos).
Da história da Santa Casa da Misericórdia de Campo Maior pouco se sabe. É pena. Vicissitudes várias terão contribuído para que tal acontecesse. Neste tipo de organizações (associações de fiéis) a mudança de cidadãos que compõem os respectivos órgãos sociais/corpos gerentes é frequente, por vezes rápida e até atribulada. Outras vezes ainda a pesar de pacífica nem sempre quem assume as rédias do destino da Instituição cuida de salvaguardar todo o seu espólio e património, desconhecendo até a importância e o valor do mesmo.
Foi o que aconteceu recentemente na nossa Terra.
Que pena estarmos a assistir à perca continuada da dimensão, da qualidade, do património, do espírito de Solidariedade de que a Santa Casa da Misericórdia da nossa Terra praticava e a generalidade dos cidadãos usufruía. A "nossa" Misericórdia constituía um modelo de referência, em todos os aspectos, quer no nosso País quer até internacionalmente.
Todo esse modelo foi deixado cair. Que pena Campo maior assistir à queda de uma Instituição modelo que tantos e tão grandes serviços prestou a Campo Maior, ao distrito de Portalegre, à região Alentejo, a Portugal e ao Mundo.