quinta-feira, 15 de abril de 2010

PLÁTANOS NA AVENIDA CALOUSTE GULBENKIAN

Os plátanos que ladeiam a Avenida Calouste Gulbenkian - antiga Estrada de S. Pedro - têm sido a razão de muitas conversas. E até controvérsias.
Há aqueles que defendem a sua manutenção.
Há quem defenda o seu arranque.
Argumentos a favor e contra por qualquer das opções são expressos alguns até com veemência.
Importa talvez reflectir de uma forma despretenciosa e descomprometida.
Sendo uma verdade inegável que os plátanos existirão pelo menos desde que a ex-Extrada de S. Pedro foi calcetada, a verdade é que nessa altura o perímetro urbano, praticamente, estava todo ele localizado no que hoje se designa por Centro Histórico.
A Estrada de S. Pedro não tinha passeios definidos e para além dos plátanos existiam terras destinadas a culturas arvenses, sobretudo, cereais.
A Vila cresceu entre a Avenida e o Hopsital da Misericórdia; a Rua Principal do Bairro Operário (Rua Dr. Telo da Gama) e o Campo de Futebol (Estádio Capitão César Correia).
Com a construção de habitações de ambos os lados da Av. Calouste Gulbenkian e o calcetamento dos passeios começara-se a notar alguns problemas causados sobretudo pelas raizes mais superficiais dos plátanos.
É também um facto indesmentível o prejuízo causado por essas raizes nos passeios (originando até algumas quedas) assim como nos páteos térreos das residências.
Há também um argumento que tem a ver com as possíveis alergias causadas por aqueles "pelos" libertados pelos plátanos logo no início da Primavera.
A facvor da manutenção dos plátanos há também alguns. A sombra que proporcionam e que é muitíssimo procurada por condutores de viaturas automóveis durante todo o Verão. Mas também defendem a sua manutenção aqueles que sentem que as suas habitações beneficiam da sua sombra, sobretudo, no Verão.
Ponderados os argumentos a favor e contra, talvez valesse a pena abrir-se este debate, quem sabe, na Assembleia Municipal, por forma a encontrar uma solução consensualizada.
Por mim aqui deixo uma ideia.
Talvez os plátanos existentes possam ser substituídos por outro tipo de árvore, igualmente, de folha caduca que garanta a permanência de Sol quando ele menos abunda, ou seja, durante o Inverno, e que garanta sombra durante o Verão.
Os técnicos serão capazes de encontrar a melhor e mais adequada solução.
Já agora um pedido para alguns moradores na Avenida Calouste Gulbenkian: por favor não atem mais arames em redor do tronco dos plátanos, como forma de os matar. Sempre que se mata uma árvora, mata-se um ser vivo.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

DIA MUNDIAL DO CAFÉ

Assinala-se hoje em todo o mundo o DIA MUNDIAL DO CAFÉ.
Esta matéria prima - o CAFÉ - é da maior importância, hoje, para a vida económica, financeira e social da esmagadora maioria dos Campomairenses.
Não será demais assinalar que o nível e a qualidade de vida de que os Campomaiorenses, e não só, usufruem estão, intimamente, ligados ao CAFÉ.
Sem as insdústrias do CAFÉ que nasceram em Campo Maior a partir de meados do Século XX, na sequência ods primeiros passos dados ainda em finais dos anos 30, hoje, a nossa Terra seria bem distinta, certamente.
E bastará olhar para o lado, se quisermos até começar por uma cidade, veja-se como está Elvas depois da abertura das fronteiras e do fim da actividade militar. Se depois passarmos pela observação de Arronches e Monforte então poderemos ter a consciência de que Campo Maior, padeceria, certamente, dos mesmos problemas, sobretudo de desertificação humana, entre outros.
Campo Maior está numa situação bem diferente com uma dinâmica económica, sobretudo, assente na insdústria de torrefacção do CAFÉ. Campo Maior será, hoje, um oásis, em termos económicos, financeiros e social, sobretudo pela riqueza criada com esta dinâmica actividade económica que é a torrefacção do CAFÉ.
Por todas as razões, algumas das quais aqui se assinalam, e porque hoje é o DIA MUNDIAL DO CAFÉ, Campo Maior deveria assinalar, de alguma forma este Dia.
É com origem no CAFÉ que a generalidade dos Campomaiorenses possui o nível e a qualidade de vida de que, actualmente, usufruem.
Não importa saber se competiria à insdústria, se às entidades e/ou às organizações sediadas em campo Maior tomarem a iniciativa de assinalar este DIA MUNDIAL DO CAFÉ.
Provavelmente a todas e também porque não aos próprios Campomaiorenses.
Aqui fica o repto para que nos próximos anos se assinale, em Campo Maior, este DIA MUNDIAL DO CAFÉ, até como gratidão dos Campomaiorenses a um Produto que lhes permite usufruirem do nível e da qualidade de vida de que dispõem.
Sem esquecer os Países e os Cidadãos Produtores dessa, preciosidade, para nós: o CAFÉ.

terça-feira, 13 de abril de 2010

DUAS NOTAS SOBRE A MISERICÓRDIA

A Primeira.
Para assinalar a ausência da Rádio Campo Maior na Festa em Honra de N.ª Senhora da Enxara.
Desde a criação da Rádio Campo Maior que esta marcava presença, com transmissões a partir do Santuário durante os dias da Festa: de 6.ª feira Santa até 2.ª feira de Páscoa.
Este ano, pela primeira vez na história desta Rádio, primou pela ausência de estúdio instalado na Enxara.

A Segunda.
Para assinalar outro facto inédito.
Segundo fonte de informação, geralmente, bem informada, a Câmara Municipal de Campo Maior terá decidido garantir o pagamento do vencimento da Funcionária da Misericórdia, no Centro Comunitário de Ouguela, atribuindo à Misericórdia um subsídio de montante igual ao valor do vencimento dessa mesma Funcionária.
Será também a primeira vez que tal acontece na história recente da Misericórdia.
Ao que também se sabe o Centro Comunitário de Ouguela terá entrado em funcionamento e terá sido garantido o seu regular funcionamento com a concretização de projectos apresentados, à altura, pela Misericórdia a várias entidades.
Não será possível já a apresentação de projectos junto de entidades que garantam o seu financiamento e assim seja viável manter em pleno funcionamento o Centro Comunitário de Ouguela?
Os susbsídios dados são uma forma de perca progressiva da autonomia da Instituição.
Quando mais autónoma for a Misericórdia mais e melhores serviços poderá prestar aos Campomaiorenses.

Já agora que estamos falando sobre o Centro Comunitário de Ouguela e da intervenção da Câmara Municipal de Campo Maior, também valerá a pena uma referência a uma fossa construída junto ao Centro Comunitário de Ouguela que é uma fonte de agressão ao ambiente e até de possíveis doenças, mandada construir pela actual Vice-Presidente da Mesa da Assembleia Geral da Misericórdia o que torna ainda mais absurda a situação.