sábado, 26 de fevereiro de 2011

LOJA DOS CHINESES

Chamaram-nos, recentemente, à atenção para o facto de estar instalada uma loja dos chineses no edifício da Santa Casa da Misericórdia de Campo Maior, onde funcionou alguns anos uma loja de artesanato produzido pela própria Santa Casa.
E chamaram-nos também à atenção para o facto de Campo Maior ter perdido uma iniciativa geradora de riqueza de de trabalho para cerca de 1 dezena de cidadãos Campomaiorenses.
E chamaram-nos, ainda a atenção para o facto de a Santa Casa da Misericórdia de Campo Maior ter deixado de produzir riqueza, de criar postos de trabalho, de contribuir para o desenvovlimento local, para, em troca disto, colaborar com a instalação de actividades concorrentes do comércio local.
Foi uma opção.
Mas estará a opção tomada consentânea com os princípios e valores instituicionais ?
A promoção da riqueza colectiva, da criação de postos de trabalho estarão, certamente, mais condicentes com a missão institucional de uma qualquer Santa Casa da Misericórdia.
Evitar a concorrência com o comércio local estará mais de acordo com a obrigação da Instituição.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

AGENTES DE DESENVOLVIMENTO

O desenvolvimento das comunidades locais faz-se, fundamentalmente, com iniciativas locais quer sejam do sector público quer do sector privado quer do sector social.
Campo Maior sob esse ponto de vista poderia considerar-se privilegiada. Porquê?
Porque tem quem no sector privado tenha tomado a iniciativa de constituir e garantir o funcionamento de uma empresa que não pára de crescer e desenvolver-se, à qual, praticamente todos os Campomaiorenses se encontram ligados. Todos os Campomaiorenses ambicianam que esta empresa continue a crescer, a desenvovlver-se, a criar riqueza.
Porque tem no sector público local um Município que poderia e deveria preocupar-se mais com as questões do desenvolvimento e da sustentabilidade do mesmo em vez de ter investido em obras megalómanas que custaram imenso dinheiro e cujo retorno estará longe de compensar. Ou seja, fizem-se obras que só acarretaram encargos para o Município - para os contribuintes - sem que daí resultem benefícios desenvolvimentistas. Todos os Campomaiorenses esperam que o "seu" Município, finalmente, se encare como autêntico agente do desenvolvimento local, num mundo em processo de globalização, seja lá o que for.
Porque tinha, no sector sector social, uma Instituição que constituía uma referência, para o desenvolvimento local, era uma referência a nível nacional e até internacional. E o que aconteceu a esta Institutição nos últimos três anos: desapareceu?
O desenvolvimento faz-se criando, inovando, crescendo de forma sustentada. Acabar, fechar, encerrar, destruir, vender, alienar jamais pode contribuir para o bem estar dos Cidadãos.
Será importante, dir-se-ia mesmo fundamental que a esta Instituição do sector social possa recuperar, rapidamente, do percurso que escolheu. nos últimos três anos, a fim de contribuir para o bem estar dos Campomaiorenses e contribuir para o equilibrio sectorial daq economia.