segunda-feira, 13 de junho de 2011

ELEIÇÃO - DIRECTOR DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

Está aberto e por isso mesmo a decorrer o prazo de apresentação de candidaturas a Directoe do Agrupamento de Escolas de Campo Maior.
Como sempre a mudança pode constituir um factor decisivo no crescimento e desenvolvimento das comunidades. Na comunidade escolar de Campo Maior, onde se incluem, desde logo, os alunos, os pais, os professores, todo o pessoal não docente e a comunidade em geral abrem-se, desta forma perspectivas de renovação.
Ou não fosse a isso mesmo que conduz qualquer mudança - a renovação. E espera-se, sempre que esta renovação seja para melhor.
De facto é fundamental que a renovação em perspectiva para a Direcção do Agrupamento de Escolas de Campo Maior conduza a mudanças promotoras de melhoria substantiva na qualidade do ensino, mobilizando, alunos, pais, professores, pessoal não docente e a comunidade em geral.
As escolas de Campo Maior têm que ser candidatas ao topo do ranking das escolas em Portugal.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

ASSIM VAI SENDO GERIDA A MISERICÓRDIA



Dificuldades ditam fim da Rádio Campo Maior
                                              

A rádio da Santa Casa de Campo Maior vai continuar até Fevereiro de 2012 e depois se vai passar a chamar Rádio NFM Alentejo, avança a provedora


Criada com o propósito de ser um órgão da Santa Casa da Misericórdia de Campo Maior que acolhia pessoas em processo de inserção, a Rádio Campo Maior surge em 2001 através de um projecto do Instituto do Emprego e da Formação Profissional. Um projecto que, através de uma candidatura, atribuiu verbas à instituição para a aquisição de equipamento, apenas com a contrapartida de que a Misericórdia teria de acolher durante um determinado tempo seis pessoas em processo de inserção.


Sendo esta uma rádio de inspiração católica, e de acordo com a provedora da Misericórdia de Campo Maior, Rosa Maria Pinheiro, é uma resposta que presta apoio de uma forma diferente dos habituais equipamentos que estas instituições têm a seu cargo. “Se considerarmos que há pessoas a viver sozinhas, ou que por algum motivo têm pouca mobilidade, percebemos que a Rádio Campo Maior tem um papel importante, pois não só é uma companhia para estas pessoas como também é uma forma de elas se ligarem ao mundo exterior”, explica a provedora.
Ao longo de cerca de oito anos, a Rádio Campo Maior cumpriu o que estava estabelecido no acordo com o IEFP e foi acolhendo pessoas, no entanto ao terminar o prazo do acordo estabelecido, a instituição sentiu necessidade de fazer uma reformulação e actualmente emprega dois jornalistas. No entanto, e apesar do esforço feito no sentido de a manter, a Misericórdia viu-se confrontada com dificuldades económicas. Embora seja uma rádio que está localizada num concelho com algum tecido empresarial, não foi nada fácil encontrar apoios publicitários, como nos relata a provedora. Uma situação que se agravou com a crise e o facto de os empresários investirem cada vez menos em publicidade.
“A Rádio Campo Maior tem tido praticamente todos os anos prejuízo avultados”, lamenta, revelando que esse foi o principal motivo que levou a Misericórdia a tomar a decisão de vender a frequência. Rosa Maria Pinheiro não esconde que “este projecto nunca foi prioridade da actual Mesa”, mas mesmo assim não deixa de lamentar o desfecho que vai ter, pois como nos confessou, “só fazia sentido manter a Rádio se esta fosse uma resposta prioritária. Não o sendo, e face aos custos que representa, tivemos que encontrar uma solução”, esclarece. Nesse sentido, a instituição procurou algum interessado na compra e recentemente conseguiu chegar a acordo com a NFM, uma rádio do Norte que estava à procura de frequências nesta região, que adquiriu também o emissor de Ponte de Sor. “A Rádio Campo Maior vai continuar até Fevereiro de 2012, e só depois se vai passar a chamar Rádio NFM Alentejo”, avança a provedora. Para Rosa Maria Pinheiro, o que mais a entristece é ter que despedir os dois funcionários, mas mostra-se convicta de que se trata de um projecto que “não é viável”. “Nem todas as pessoas de Campo Maior compreendem esta nossa decisão, mas eu acredito que é o melhor que temos a fazer. Lamento bastante pelos funcionários, mas penso que eles já o esperavam”, refere. Entende Rosa Maria Pinheiro que, sendo a Santa Casa da Misericórdia de Campo Maior uma instituição de solidariedade social, que integra diversas respostas sociais, é necessário dar prioridade aos projectos desta área, que no caso destaMesa são projecto imprescindíveis “no apoio às crianças, jovens e idosos”, sublinha, afirmando por fim a sua certeza de que “não dá mesmopara continuar com este projecto”.

Jornal Voz das Misericórdias