Quando não se resolvem nem a tempo nem com tempo os problemas com que somos diariamente confrontados, mais cedo ou mais tarde vamos ter que os resover em situação de emergência o que equivale a dizer que temos que encontrar uma solução provisória.
O que esta realidade tem de pior é que estas soluções provisórias tendem a tornar-se definitivas, mantendo-se o problema.
É que a Comunidade de Etnia Cigana em Campo Maior não tem só um problema de habitação. É bastante mai complexo do que isso. Esta Comunidade está completamente divorciada da restante sociedade do concelho. Não há o mínimo de integração.
Agora, com a situação criada de impossibilidade de continuarem a viver, alguns elementos dessa etnia, nas suas barracas do Mártir Santo tem que agir em situação de emergência e encotrar uma qualquer solução provisória.
Esperemos que sejamos capazes de encontrar as entidades e instituições, as autoridades e a Justiça, assim como a própria Comunidade de Etnia Cigana disponíveis para encontrar uma solução.
Salvo melhor opinião, a solução passa por um exercício de promoção de convivência interétnica que permita e possibilite uma progressiva integração societária.
Sabendo o quão difícil é a realização deste trabalho, ainda asim é tanto mais desafiante o encontro da solução quanto mais difícil ela for.
Haja quem queira e esteja disponível para liderar, promover, harmonizar e concretizar uma solução para um problema difícil, talvez mesmo o mais difícil com que Campo Maior e os Campomaiorenses estão confrontados.
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