A melhor forma de garantir o bem estar actual, melhorando-o, e assegurar níveis e qualidade de vida para as gerações vindouras é pensar, planear e agir.
A comunidade Campomaiorense não foge a esta regra.
As comunidades concelhias que tal não fizeram no todo ou em parte estão afectadas, há já 50 anos, por um processo mais ou menos acelerado e contínuo de diminuição de população - desertificação humana.
A razão objectiva para tal é a ausência e/ou incapacidade de gerar iniciativas que permitam aos cidadãos aí sobreviver.
Se olharmos para os concelhos que nos rodeiam poderemos, facilmente, constatar que muitos deles perderam, nos últimos 50 anos mais de metadae da população. As pessoas tiveram que procurar meios de sobrevivência fora das suas terras de origem. Um dos pólos de maior atracção para os naturais do Norte Alentejano foi a Área Metropolitana de Lisboa. Mas também saíram muitos Campomaiorenses para a Bélgica (Bruxelas), para a Alemanha, para a França e para o Luxemburgo. Há muitos Campomaiorenses espealhados pelo Mundo. E porquê? Porque em Campo Maior não tiveram possibilidade de empreender ou de conseguir postos de trabalho que lhes garantissem a sua sobrevivência.
Importa pois que os Campomaiorenses, enquanto comunidade viva queira reflectir, planear e agir de forma a garantir o seu futuro.
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