Um dos índices de qualidade de vida é o acesso aos cuidados de saúde.
Um dos factores de fixação e/ou atracção de população é a existência de cuidados de saúde.
O acesso aos cuidados de saúde revela-se, assim, essencial à garantia de qualidade de vidad dos cidadãos nos locais das suas residências.
Acontece que Campo Maior tem vindo a perder cuidados de saúde. Cada vez é mais reduzido o período de funcionamento do centro de saúde local.
Nas extensões de Degolados e Ouguela na melhor das hipótese há consultas uma vez por semana.
Compreendemos a filosofia subjacente ao actual estado de coisas. Promover hábitos saudáveis de vida e fazer medicina preventiva.
Mas esta não é a realidade.
O que se passa é que os cidadãos procuram o médico quando estão doentes e não quando estão de boa saúde.
O que a generalidade dos cidadãos deseja é a medicina curativa.
Salvo melhor opinião os serviços públicos existem para satisfazer as necessidades das populações oelo que há que promover a existência dos serviços de saúde de que os cidadãos carecem.
Talvez tenha que ser feita uma reflexão nacional, regional e local de forma a encontrar a melhor solução. Esta terá que passar, necessariamente, pela satisfação das pessoas.
Ao Estado (SNS) compete encontrar as melhores e amis adequadas soluções técnicas.
Se nada for feito continuaremos a assistir á desertificação das regiões interiores do País.
Para atestar que são necessários mais e melhores serviços públicos de saúde está a procura crescente dos consultórios privados.
Aqui fica uma questão: porque não fazer-se uma parceria público/privado para a prestação de cuidados de saúde nas zonas interiores?
Ou então porque não se aproveitam as potencialidades das Misericórdias (com 500 anos de experiência na prtestação de cuidados de saúde) e se estabelecem parcerias público/social paar que sejam garntidos serviços de saúde aos cidadãos deles carenciados?
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