A Câmara Municipal decidiu organizar uma Festa de Natal para os Autarcas, Funcionários e respectivas Famílias.
Estas iniciativas têm sempre o objectivo de convívio, de estabelecimento de laços de fraternidade e até de alguma afectividade.
Os objectivos são louváveis.
Este ano, até porque muitos dos Funcionários das autarquias viabilizaram uma candidatura protagonizada pelo anterior Presidente de Câmara, haveria mais esta justificação como acto de distenção.
Haveria e houve, certamente, muitos e bons motivos para justificar a realização da Festa de Natal, na qual, segundo consta terão, terão participado cerca de 1000 de pessoas.
Mas, há sempre um mas que nos deve obrigar a reflectir sobre o que se faz, o que fazemos e o que fazem os outros.
Fazendo fé nas palavras do 1.º Ministro e de destacadas figuras públicas, aproximam-se tempos muito difícieis para os Portugueses.
É fundamental reduzir o défice até aos 3 %.
É fundamental reduzir a dívida pública.
Ora para que estas dois objectivos sejam atingidos é necessário reduzir, drasticamente, as despesas públicas. E nestas incluem-se as despesas da Administração Central, das Administrações Regionias e das Autarquias.
É, precisamente, aqui que deveria, a Câmara Municipal ter pensado se se justificaria a despesa de, talvez superior a, 20 000 € numa Festa efémera em que só alguns Campomaiorenses participaram.
E se a Câmara anterior muitas vezes foi alvo das vozes discordantes, relativamente, às despesas efectuadas com tantas festas como as que realizou ao longo deste ano de 2009, seja-me permitido referir que esta nova Câmara deveria ter optado pela diferença.
E tinha um bom motivo para justificar a não realização dessa Festa de Natal nos moldes em que a realizou.
As dificuldades financeiras do País e do Município aconselhariam à não realização desta Festa de Natal.
Até porque mais nenhuma entidade ou empresa a terá realizado nos moldes em que a Câmara Municipal a organizou.
Os dinheiros do Município são dinheiros públicos e em primeiro lugar tem que estar sempre o bem comum.
Ora com a realização desta Festa aconteceu que 90 % dos Campomaiorenses pagaram para 10 % se divertirem.
Fica o alerta.
Decide quem pode e deve.
Aos cidadãos compete pensar e dar o seu contributo.
Estas iniciativas têm sempre o objectivo de convívio, de estabelecimento de laços de fraternidade e até de alguma afectividade.
Os objectivos são louváveis.
Este ano, até porque muitos dos Funcionários das autarquias viabilizaram uma candidatura protagonizada pelo anterior Presidente de Câmara, haveria mais esta justificação como acto de distenção.
Haveria e houve, certamente, muitos e bons motivos para justificar a realização da Festa de Natal, na qual, segundo consta terão, terão participado cerca de 1000 de pessoas.
Mas, há sempre um mas que nos deve obrigar a reflectir sobre o que se faz, o que fazemos e o que fazem os outros.
Fazendo fé nas palavras do 1.º Ministro e de destacadas figuras públicas, aproximam-se tempos muito difícieis para os Portugueses.
É fundamental reduzir o défice até aos 3 %.
É fundamental reduzir a dívida pública.
Ora para que estas dois objectivos sejam atingidos é necessário reduzir, drasticamente, as despesas públicas. E nestas incluem-se as despesas da Administração Central, das Administrações Regionias e das Autarquias.
É, precisamente, aqui que deveria, a Câmara Municipal ter pensado se se justificaria a despesa de, talvez superior a, 20 000 € numa Festa efémera em que só alguns Campomaiorenses participaram.
E se a Câmara anterior muitas vezes foi alvo das vozes discordantes, relativamente, às despesas efectuadas com tantas festas como as que realizou ao longo deste ano de 2009, seja-me permitido referir que esta nova Câmara deveria ter optado pela diferença.
E tinha um bom motivo para justificar a não realização dessa Festa de Natal nos moldes em que a realizou.
As dificuldades financeiras do País e do Município aconselhariam à não realização desta Festa de Natal.
Até porque mais nenhuma entidade ou empresa a terá realizado nos moldes em que a Câmara Municipal a organizou.
Os dinheiros do Município são dinheiros públicos e em primeiro lugar tem que estar sempre o bem comum.
Ora com a realização desta Festa aconteceu que 90 % dos Campomaiorenses pagaram para 10 % se divertirem.
Fica o alerta.
Decide quem pode e deve.
Aos cidadãos compete pensar e dar o seu contributo.
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