Agora que já passou o Natal e com a esperança que os Votos que todos formulámos passem dos desejos à realidade.
Agora que é necessários que esses mesmos Votos não são obrigações alheias, mas antes responsabilidades por cada um de nós assumidas por palavras.
Agora que nos deparamos com as mesmas senão mesmo mais e maiores dificuldades do que as que tinhamos e sentíamos antes do Natal.
Iniciamos um período de necessário balanço do que que fizémos, do que poderíamos ter feito, dos erros que cometemos, dos erros que poderíamos ter evitado, das responsabilidades que assumidos, assim como daquelas que por comodismo evitámos, dos contributos honestos que démos para que o mundo à nossa volta melhorasse, e daqueles que também démos com a intenção de que algo falhasse, enfim é hora de balança sobre o período da nossa vida que foi o ano de 2009, por sinal o último da primeira década do século XXI.
É sobre esse balanço que poderemos projectar aquilo que desejamos e nos propomos realizar em 2010.
E se muito pouco de bom podemos esperar para a nossa vida colectiva e muitos de nós vamos passar por dificuldades acrescidas pelos erros cometidos no passado, então é altura de assumirmos o nosso dever cívico de maior participação.
Participando, organizando, promovendo iniciativas da sociedade civil.
Intervindo nas organizações autárquicas, exigindo mais democracia participativa.
Assim como junto dos Órgãos de Soberania.
Não devemos querer ou permitir que a nossa intervenção cívica se resuma ao voto.
Democracia é muito mais do que meter numa ranhura um simples papel dobrado em 4 de 4 em 4 anos.
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