sábado, 23 de junho de 2012

OBRAS NA FONTE NOVA

Há muito que a rotunda que está a ser construída na Fonte Nova tinha toda a justificação para fluidez do tráfego e segurança rodoviária.
Em boa hora, finalmente, foi tomada a decisão que as circunstâncias há muito impunham.
Quer a construção da rotunda quer as obras de embelezamento do acesso a Campo Maior são de todo justificadas.
No entanto, já as dimensões dos passeios e eventual faixa para bicicletas parecem um pouco exageradas. E parecem exageradas porque, apesar das faixas de rodagem manterem as dimensões, os automobilistas e sobretudo os camionistas ficaram sem margem de manobra para qualquer erro por mais pequeno que ele seja.
As faixas de rodagem deveriam ter sido alargadas e os passeios deveriam ter mantido a largura que há décadas têm, sendo que essa largura seria, certamente, suficiente para peões e bicicletas. Até porque são e num futuro próximo serão muitíssimo pouco utilizadas quer por peões quer por ciclistas em virtude de não terem continuidade pelo menos até ao limite urbano da Vila.
O trânsito rodoviário e sobretudo de viaturas pesadas agradeceria.
Se fosse possível ainda rever o que está a ser feito e proceder ao alargamento das faixas de rodagem. Os acessos a Campo Maior melhorariam.
Uma outra alteração que poderia embelezar a entrada da Vila seria a modificação do portão de acesso ao ex-posto de turismo que está fora de esquadria. Colocar esse mesmo portão no alinhamento da fonte possibilitaria o alargamento das faixas de rodagem.
Sugeriria a quem de direito que vá ver as obras que estão a ser feitas na estrada que liga Elvas a Badajoz e as compare com as que estão a ser feitas nas saídas de campo Maior para Elvas e para Portalegre.


5 comentários:

  1. Então o que queria? Uma macadâmia estilo romano e uns passeios estilo rócócó? Queria um portão banhado em ouro? Os problemas que o senhor levantou aqui são uma estupidez se os comparar com os problemas culturais e orçamentais que Campo Maior tem. Fale-me em iniciativas culturais, criação de emprego, apoio aos jovens, segurança e não em "ninharias". Não sei se o senhor é fiscal ou engenheiro. Vá ver se as pedras da calçada estão todas alinhadas e bem calçadas. Se encontrar algum erro exponha-o aqui.

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  2. muito bem visto mestre. e que tal "atirar" umas quantas acções que acharia interessantes ver implementadas? não quero defender quem quer que seja, mas o problema aqui referido neste post é pertinente e como diz o povo "a ver vamos" quando a dita "ninharia" estiver concluida!

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  3. Para a prática dessas acções tínhamos de ter um povo educado para tal. A implementação de qualquer actividade cultural depende muito da receptividade (ou não) de uma comunidade. Sinceramente, não vejo o povo muito educado para essas acções mas tentar não custa. Aos anos que não há uma feira medieval em condições. E quando havia, o local escolhido era a praça da República. Porque não dinamizar a parte histórica (inclusive o castelo) com eventos culturais "low-cost" (concertos, sessões de poesia, teatro de rua)? Já que é uma terra de artistas, porque não educar o povo noutros ramos? Nem só de flores pode vive um povo... O verão tudo traz! Haverá circulação de pessoas e capital. Campo Maior acolherá gente nova. Porquê tudo na Avenida da Liberdade se temos uma parte velha que é o reflexo da história de um país?

    Obviamente que as obras de melhoramento dos acessos não são ninharias e, se olharmos para os custos, tiramos as devidas conclusões. Muitas delas são necessárias para a nossa segurança. O que eu denunciei foi a enorme preocupação demonstrada pelo autor do post nestas obras. Não haverá temas mais importantes? Sim, porque o que traz os visitantes não são as rotundas e o que os afugenta não é o facto de o passeio ser grande e a estrada pequena. O que traz os visitantes são os eventos e o que não se vê nos outros sítios. Será que nos deslocamos a Badajoz apenas para atestar o depósito do carro? Será que as pessoas só vêm a Campo Maior só para verem as festas das flores que, no meu ponto de vista, são as melhores do país?

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  4. novamente concordo consigo. o povo tinha de ser educado para tais acções. mas será que quer ser educado? infelizmente não sei dizer. por falar em educação, que é um tema bastante importante na nossa sociedade, penso que essa educação tem em primeiro lugar partir de casa, da nossa família e neste domínio, e não querendo ser mal educado nem aviltar quem quer que seja, nem ser mais do que alguém, penso que as próprias famílias tinham de voltar à Escola para aprender o significado, o valor e a dimensão do conceito de cultura e tudo aquilo que gira em seu redor, inclusive todos aqueles que se apelidam de políticos em campo maior. em “cultura” e não só…

    tudo aquilo que aponta na sua opinião tem com certeza o seu valor e partilho-o, mas como pode observar aqueles que dirigem os nossos destinos estão a leste do paraíso e só se preocupam em rir do e para o povo, bater as palmas, fazer as vénias, repetir o que se fazia e obedecer… e se reparar, bem vê que nada de novo tem havido em termos culturais… eu falo em culturais como podia falar noutras áreas.

    tudo aquilo que tem surgido têm sido questões pontuais e não venham dizer que têm obra feita, porque o início de uma casa mortuária e arranjos de estradas municipais não é justificação para tal!!! E o centro escolar? pergunto o porquê desta prioridade? por falar neste tema, relembro o boletim informativo de maio 2012 e logo verá aquilo a que me refiro.

    neste âmbito e a seu tempo vou comentar ponto por ponto cada obra assinalada neste folhetim em local próprio para o efeito, e não só (caso do mártir santo estará em banho Maria?)… porque os blogueiros de outrora estão muito calados. porque será?

    para finalizar quero evidenciar duas actividades culturais de índole histórica que foram bem exploradas (o seu a seu dono, qual dono?) a homenagem ao filho de João Ruivo e o bicentenário da guerra peninsular, o qual deu trabalho ou algum trabalho aos militares e a mais quem? ainda hoje me pergunto a mais quem?

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  5. Caro bill wilson. Respondendo ao seu último parágrafo, se gostou das exposições que refere, concluo que as visitou. Em ambas existia uma brochura explicativa (livro).Certamente que alguém teve de pesquisar, organizar, escrever. Não surgiu sem trabalho. Na Exposição “ Uma Homenagem Maior em Campo Maior” para se elaborarem os dados bibliográficos de João Pedro Ruivo e todo o seu percurso, pessoal, profissional, cultural, foi necessário muito trabalho. Pode-se observar na dita brochura os jornais que ele fundou, para os quais colaborava, e os pseudónimos que usava, assim como alguns textos bem elucidativos do seu caracter como homem culto (digo, muito à frente do seu tempo).
    Informo que quem pesquisou e organizou a referida brochura foi o Campomaiorense Dr. Francisco Galego. Formou-se um grupo de trabalho que lhe dava apoio, na organização dos documentos e da informação.
    Na Exposição “ll Centenário da Guerra Peninsular-Uma celebração Maior em Campo Maior – cerco 1811” Também quem fez a pesquisa, e escreveu os textos para a referida brochura, foi o Dr. Francisco Galego como historiador foi o mestre que descreveu esse período da história local, que deu origem à brochura. Contando com a colaboração do mesmo grupo de trabalho da anterior exposição. Os Militares também deram a sua contribuição na cedência de uma das exposições, assim como da maquete de Campo Maior em 1811. Participaram nas conferências, e nas celebrações que tiveram lugar no castelo.
    Espero que com a minha resposta , fique esclarecido . E também mais atento, porque se lê-se as brochuras estava mais informado.

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