quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

2009 TERMINOU

Este foi o último ano da primeira década do século XXI.
Em termos locais a avaliação possível deve centrar-se no que foi ou não feito quer por entidades quer por instituições quer por empresas.
Para quem vive em Campo Maior, facilmente, concluirá que o poder de iniciativa, de inovação, de criatividade, de criação de riqueza, de geração de emprego está, quase em exclusivo centrado num grupo empresarial.
Outras iniciativas poderiam e deveriam ser estimuladas. Quantos mais grupos ou empresas com dinâmica houver mais e melhor qualidade de vida poderemos esperar para todos quantos fazemos de Campo Maior a nossa Terra.
Apesar de tudo há ainda cidadãos a passar dificuldades, vivendo abaixo do limiar da pobreza e em situação de exclusão. Neste campo muito poderia e deveria ter sido feito pelas organizações do sector social, em particular pela Instituição que serve os Campomaiorenses há mais de 5 séculos. É na área social que se sente a necessidade de agir, inovando, criando, investindo, mas sobretudo praticando Solidariedade.
Novas e inovadoras acções sustentáveis no campo social pudermos gerar, mais e melhores condições de vida estaremos a garantir para aqueles(as) que necessitam de apoio.
Também no que às autarquias mais e melhor é de esperar. Estamos num concelho com especificidades próprias, onde o poder autárquico deverá acompanhar as dinâmicas empresariais que há, deverá acompanhar, ou até mesmo assumir a iniciativa em áreas que estão a ser transferidas para a sua competência como o são a educação, a saúde, a acção social e o ambiente.
Campo Maior, sobretudo os Campomaiorenses, depositam esperanças que a dinâmica empresarial possa crescer e melhorar, que a dinâmica social regresse para bem dos destinatários, assim como aguardam que a principal autarquia assuma dinâmicas de acordo com as competências de que dotada de forma a possibilitar melhor qualidade de vida.

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

EM 2050 HAVERÁ 3400 IDOSOS EM CAMPO MAIOR

De acordo com as projecções avançadas o envelhecimento absoluto e relativo da população idosa teremos, em Campo Maior, no ano de 2050 cerca de 3 400 idosos (cidadãos com mais de 65 anos).
Esta evolução não pode nem deve ser encarada como um problema e muito menos deveremos ficar a aguardar as consequências desta nova realidade.
Muitas dessas consequências são também já hoje previsíveis: pressão sobre os serviços de saúde (a procura de serviços de saúde irá aumentando progressivamente); pressão sobre os serviços de apoio e acolhimento (procura de serviços da Misericórdia, da CURPI e do Lar de Degolados); pressão sobre as famílias que serão chamadas a apoiar e acolher os seus idosos; pressão sobre as autarquias, porque entretanto estão a assumir competências que estão a ser transferidas pelo Governo.
Estamos pois na altura de iniciar uma abordagem sistémica e integrada de forma a garantir a melhor qualidade de vida possível aos "nossos" idosos.
Parte do diagnóstico está feito. Muitas das medidas a tomar estão identificadas.
Há que começar a agir.
Por vocação, por missão, pela história e pela capacidade já demonstrada a iniciativa deveria competir à santa Casa da Misericórdia de Campo Maior.
Esta Instituição já demonstrou ter competência, capacidade e Know How suficientes para o estabelecimento de parcerias cooperantes assim como para propor novo paradigma de apoios e acolhimento aos idosos.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

NÃO HÁ UMA 2ª OPORTUNIDADE PARA CAUSAR UMA BOA 1ª IMPRESSÃO (cont.)

A Câmara Municipal decidiu organizar uma Festa de Natal para os Autarcas, Funcionários e respectivas Famílias.
Estas iniciativas têm sempre o objectivo de convívio, de estabelecimento de laços de fraternidade e até de alguma afectividade.
Os objectivos são louváveis.
Este ano, até porque muitos dos Funcionários das autarquias viabilizaram uma candidatura protagonizada pelo anterior Presidente de Câmara, haveria mais esta justificação como acto de distenção.
Haveria e houve, certamente, muitos e bons motivos para justificar a realização da Festa de Natal, na qual, segundo consta terão, terão participado cerca de 1000 de pessoas.
Mas, há sempre um mas que nos deve obrigar a reflectir sobre o que se faz, o que fazemos e o que fazem os outros.
Fazendo fé nas palavras do 1.º Ministro e de destacadas figuras públicas, aproximam-se tempos muito difícieis para os Portugueses.
É fundamental reduzir o défice até aos 3 %.
É fundamental reduzir a dívida pública.
Ora para que estas dois objectivos sejam atingidos é necessário reduzir, drasticamente, as despesas públicas. E nestas incluem-se as despesas da Administração Central, das Administrações Regionias e das Autarquias.
É, precisamente, aqui que deveria, a Câmara Municipal ter pensado se se justificaria a despesa de, talvez superior a, 20 000 € numa Festa efémera em que só alguns Campomaiorenses participaram.
E se a Câmara anterior muitas vezes foi alvo das vozes discordantes, relativamente, às despesas efectuadas com tantas festas como as que realizou ao longo deste ano de 2009, seja-me permitido referir que esta nova Câmara deveria ter optado pela diferença.
E tinha um bom motivo para justificar a não realização dessa Festa de Natal nos moldes em que a realizou.
As dificuldades financeiras do País e do Município aconselhariam à não realização desta Festa de Natal.
Até porque mais nenhuma entidade ou empresa a terá realizado nos moldes em que a Câmara Municipal a organizou.
Os dinheiros do Município são dinheiros públicos e em primeiro lugar tem que estar sempre o bem comum.
Ora com a realização desta Festa aconteceu que 90 % dos Campomaiorenses pagaram para 10 % se divertirem.
Fica o alerta.
Decide quem pode e deve.
Aos cidadãos compete pensar e dar o seu contributo.

domingo, 27 de dezembro de 2009

NÃO HÁ UMA 2ª OPORTUNIDADE PARA CAUSAR UMA BOA 1ª IMPRESSÃO

Ouvi esta frase pela primeira vez ao Eng.º António Guterres quando foi 1.ª Ministro.
E de facto assim é. Tudo e todos causam uma 1ª impressão a quem observa ou a quem tem contacto.
Vem isto a propósito da nova Câmara Municipal de Campo Maior tomou posse, se a memória não me atraiçoa, há, precisamente, 2 meses.
Passou já tempo suficiente para que a nova Câmara Municipal tivesse causado uma boa 1ª impressão.
E a 1ª impressão que se sente é a de uma Câmara parada.
Aos olhos do comum dos cidadãos até agora surgiram duas iniciativas que são repetição de anos anteriores:
- a colocação do Presépio, na Avenida; e,
- a Festa de Natal realizada no parque automóvel em frente dos Bombeiros.
O Presépio é a figuração do nosso imaginário do nascimento de Jesus Cristo Libertador, anunciador da libertação de Humanidade.
De facto o local para a colocação do Presépio é muito melhor do que a opção de anos anteriores. Mas o imaginário que espaços de liberdade e libertação conjugam são o oposto do "enjaulamento" do Presépio.
Sendo necessário preservar a integridade do Presépio será, de futuro, necessário encontrar outra(s) formas de salvaguarda.
Deixaremos para amanhã a apreciação à Festa de Natal da Autarquia.

sábado, 26 de dezembro de 2009

PERÍODO DE BALANÇO

Agora que já passou o Natal e com a esperança que os Votos que todos formulámos passem dos desejos à realidade.
Agora que é necessários que esses mesmos Votos não são obrigações alheias, mas antes responsabilidades por cada um de nós assumidas por palavras.
Agora que nos deparamos com as mesmas senão mesmo mais e maiores dificuldades do que as que tinhamos e sentíamos antes do Natal.
Iniciamos um período de necessário balanço do que que fizémos, do que poderíamos ter feito, dos erros que cometemos, dos erros que poderíamos ter evitado, das responsabilidades que assumidos, assim como daquelas que por comodismo evitámos, dos contributos honestos que démos para que o mundo à nossa volta melhorasse, e daqueles que também démos com a intenção de que algo falhasse, enfim é hora de balança sobre o período da nossa vida que foi o ano de 2009, por sinal o último da primeira década do século XXI.
É sobre esse balanço que poderemos projectar aquilo que desejamos e nos propomos realizar em 2010.
E se muito pouco de bom podemos esperar para a nossa vida colectiva e muitos de nós vamos passar por dificuldades acrescidas pelos erros cometidos no passado, então é altura de assumirmos o nosso dever cívico de maior participação.
Participando, organizando, promovendo iniciativas da sociedade civil.
Intervindo nas organizações autárquicas, exigindo mais democracia participativa.
Assim como junto dos Órgãos de Soberania.
Não devemos querer ou permitir que a nossa intervenção cívica se resuma ao voto.
Democracia é muito mais do que meter numa ranhura um simples papel dobrado em 4 de 4 em 4 anos.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

DIA DE ALEGRIA

Hoje já com Jesus no Presépio celebramos com Alegria este dia de Nascimento do Salvador do Mundo.
Pena que nem todos tenhamos tido a possibilidade de viver Bem e com Alegria esta Festividade.
Será momento para reflectirmos sobre o que fizémos e pensarmos o que poderemos fazer para que o próximo Natal possa ser um momento de mais Alegria para mais Homens.
Porque Todos somos membros da Família universal só seremos verdadeiramente Felizes quando Todos conseguirmos viver em Paz e Alegria.
Temos um longo e duro percurso de vida que nos encherá de Alegria quando aqueles que nos rodeiam atingirem também esse mesmo estado.
Muitas festas chamadas de Natal foram organizadas nos dias que antecederam o Natal. Com vários destinatários.
Mas verdadeiramente a Festa de Natal para aqueles a quem a Igreja objectiva a sua acção - os pobres - foram deixados isolados e esquecidos nos momentos em que todos estavamos, confortavelmente, instalados com a nossa Família de sangue.
Importante seria que aqueles que mais se mostram e mais querem demonstrar que seguem a Doutrina de Jesus Cristo tomassem a iniciativa de nestes momentos passarem à prática aquilo que nos querem fazer crer que vivenciam.
Agora que é também período de renovação de votos é a ocasião de projectarmos intervenções individuais e colectivas que promovam melhor qualidade de vida para aqueles que ao nosso lado estão em sofrimento.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

PRESÉPIO

O Presépio que nós Cristão montamos nesta época Natalícia é bastante mais do que um simples brinquedo de adultos.
O Presépio que todos os anos montamos ou instalamos é resultado de um sentimento profundo de tentar reproduzir a vida de Jesus Cristo através das nossas próprias vivências.
Com maior ou com menor dimensão os "nossos" Presépios procuram traduzir a vida real intriduzindo as Imagens que a Bíblia nos referem como ligadas à "chegada" de Jesus Cristo à Terra.
A construção dos Presépios por isso mesmo faseada.
E de acordo com os registos históricos que datam ao tempo de S. Francisco de Assis, o Presépio inicia-se com a instalação de cenas da vida real dos cidadãos. E vai evoluindo com a junção de imagens daqueles(as) que viveram muito próximo a chegada de Jesus.
E Hoje é dia de à meia noite colocarmos a imagem do Menino Jesus no Presépio que fomos construindo nestes últimos dias.
E o Presépio nem sempre corresponde a uma representação física.
Quantos de nós não fomos, ao longo destes últimos dias, construindo no nosso imaginário um Presépio onde hoje colocaremos o Menino Jesus?
E enquanto construímos ou idealizamos o Presépio quantos não são os votos que vamos formulando para nós, para os que nos são mais próximos, e para todos os Cidadãos do Mundo?
Neste tempo de Nascimento e de renovação de Votos quantos de nós procuramos traduzí-los em realizações?
Quanto melhor não seria o Mundo, a vida em sociedade, se todos e cada um de nós procurasse realizar o que em Votos formula nesta época?
Tenhamos presente que Jesus, ou o Seu Pai, escolheu uma majedoura para nascer.
Lembremo-nos de quantos nossos Irmãos vão ter uma noite de NATAL em pobreza, em exclusão, em sofrimento.
E lembremo-nos que hoje é dia de darmos sinais de que queremos alterar muito do mal que existe.
Mas é também dia para que aqueles que mais responsabilidades têm, porque as quiseram assumir, de revelar e de se revelarem em práticas Cristãs que promovama Felicidade dos outros.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

A CELEBRAÇÃO DO NATAL TEM QUE SER MUITO MAIS DO QUE UMA SIMPLES IDA À MISSA

Para o autêntico Cristão o NATAL é todos os dias.
É com este espírito que os Cristãos vivem o seu dia a dia.
Mas há épocas especiais para celebrar e evocar factos/acontecimentos que constituem marcos na história da Cristandade.
E o NATAL é uma delas. Será mesmo a principal. É que o Cristianismo surgiu após o nascimento de Jesus Cristo já há mais de 2 000 anos.
Celebrar o NATAL é uma responsabilidade especial da Igreja. Na nossa Terra da Paróquia.
Espar-se-ia que a Paróquia tomasse alguma(s) iniciativa(s) que congregasse as Famílias de Campo Maior e em especial promovesse o acolhimento Cristão de todos aqueles que labutam, todo o ano, longe das suas Famílias de sangue.
Que bonito poderia ser a realização de uma Festa de Natal de todos, com todos e para todos os Campomaiorenses e seus Familiares com o alto patrocínio da Paróquia.
É que festajar o NATAL, verdadeiramente, só é possível com o espírito e a prática Cristã, razão pela qual festejá-Lo na e com a nossa Igreja, na nossa paróquia teria muito mais sentido.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

CÁRITAS

É uma organização da Igreja catótilica para atendimento, acolhimento e auxílio aos mais carenciados.
Apesar de genericamente se poder considerar que em Campo Maior temos um razoavelmente bom nível de vida, há muita mas mesma muita pobreza.
Temos cerca de 1 700 idosos muitos dos quais com pensões mínimas. Temos, infelizmente, algumas famílias desestruturadas. Temos Pessoas com rendimentos de tal maneira baixos que vivem muito abaixo do limiar de pobreza.
Em muitas paróquias deste País existe este Movimento para ajudar a cuidar dos mais Pobres.
Nesta época de Natal.
Neste período de crise.
Quando muito dos nossos Irmãos em Cristo passam dificuldades.
Quando a Igreja tem como Princípio: A OPÇÃO PREFERENCIAL PELOS POBRES.
Quando aqueles que acreditam e se envolvem nos movimentos Paroquianos têm responsabilidades acrescidas.
Quando os nossos Bispos apelam à intervenção dos Cristãos no combate à pobreza e à exclusão.
Poder-se-ia esperar que a nossa Paróquia tomasse iniciativas enquadradas que fossem ao encontro dos mais pobres e necessitados.
Talvez nesta natal a nossa Paróquia pudesse tomar a iniciativa de criar um núcleo local da Cáritas para que aumentassem e melhorassem as capacidades de intervenção junto daqueles que muitas vezes necessitando de auxilio já perderam a esperança.
Transformemos as palavras que Jesus Cristo nos transmitiu em actos.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

FESTA DA FAMÍLIA

Nesta quadra Natalícia nós os que acreditamos no Valor da Família enquanto célula básica da sociedade, desejamos fazer do Natal a FESTA DA FAMÍLIA.
Evocámos ontem a Família Universal e evocamos hoje a Família celular.
Esta é, certamente, a época do ano que mais as famílias se juntam pelos chamados laços de sangue.
É nesta época de evocações de entre as quais sai a do Nascimento de Jesus Cristo que evocamos todos os "nossos" os que permanecem entre nós e os que já "partiram".
É época de reviver a história Familiar.
É época de celebrar a vinda daqueles que entretanto nasceram e são a garantia da continuidade.
É também período de proclamação de intenções, de apresentação de projectos de vida para mais um ano.
É também nesta época que encontramos muitos daqueles verdadeiros Amigos que por uma qualquer razão tiveram que deixar a sua Terra.
São os momentos de reencontros que são sempre momentos de rara Felicidade que tornam o NATAL a Festa da Alegria.
É com este espírito de Alegria que queremos celebrar mais este NATAL, o último de primeira década do Século XXI.

domingo, 20 de dezembro de 2009

IGREJA

Na linguagem popular é o local onde os Cristãos se encontram para partilha. É a Casa onde Todos os Cristãos desejam ir para viverem momentos de Felicidade em Comunhão.
Igreja é a Casa da Todos os Filhos de Deus e é por isso que Todos os Homens são Irmãos. É a Casa da Família Humana.
É nesta Casa que se proclamam os Princípios e os Valores porque se guiam aqueles que acreditam. E estes são muitos.
Mas por alguma razão que importava analizar e identificar a esmagadora maioria, sendo Católica não frequenta a Igreja. E o que as estatísticas indincam é que a frequência da Igreja e as vivências dentro dela são cada vez menores.
A Igreja perdeu capacidade de atrair os Homens.
Aqueles que pertencendo à Hierarquia da Igreja têm o dever de reflectir sobre esta realidade, até porque, quando estamos numa fase de crise de princípios e de valores a acção da Igreja será fundamental na recuperação dos mesmos.
Um Mundo sem referências tenderá só a valoriar uma cultura do ter. Sendo imprescindível ter é fundamental Ser. E este atinge a sua plenitude no conhecimento e na prática da Doutrina de Cristo. E esta requer uma coerência total entre as Palavras e os actos.
Espera-se pois que quem tem responsabilidades consiga transmitir coerência entre a Dutrina de Cristo que anuncia e a prática do dia a dia.
É maior a resposabilidade de quem pertence à hierarquia assim como a daqueles aos quais são atribuídas responsabilidades.
Destes esperam-se palavras e actos de coerência sempre direccionados para o bem comum.

sábado, 19 de dezembro de 2009

NATAL

Natal é o facto que assinala o nascimento de Jesus Cristo. Nós Cristãos celebramo-lo no dia 25 de Dezembro.
Natal é a Festa da celebração da Vida. É a Festa da Família Bíblica.
É a Festa de todo o Mundo Cristão.
Mas para além da simples data de 25 de Dezembro é toda uma época que envolve um período que se prolonga até ao Dia de Reis.
Estamos em plena época de celebração do nascimento da nossa Religião.
É em Cristo e com Cristo que construímos muitos dos nossos Princípios e Valores.
Deveríamos aproveitar este Tempo de Nascimento, de renovação de ideais, da Família, de reafirmação de Primcípios e Valores em quen acreditamos.
É Tempo de celebração e de Comunhão universal tendo como foco de promoção e, simultaneamente, de atração a Igreja, ou seja, cada Paróquia.
É missão das Paróquias mobilizar todos os Fiéis para a Celebração do Natal.
É que a Igreja é a Família Universal do Povo de Deus.
E como todos os Homens nascem e permanecem Irmãos, os Cristãos são membros desta Família Universal.
A Paróquia é a estrutura da Igreja a que Todos pertencemos pelo Batismo. E é nessa Igreja que nos queremos rever em espírito de união, partilha e comunhão.
As iniciativas requerem-se com dinamismos e capacidade de atracção pois é no seio da Família Universal que Todos deveremos construir a nossa Felicidade, em espírito de Fraternidade e Comunhão.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

CANDIDATO QUE NÃO ASSUME O LUGAR

Quando um qualquer cidadão se disponibiliza, quer ou deseja ocupar um qualquer lugar num qualquer órgão autárquico, sabe à partida que tem duas hipóteses. Uma é ser eleito para esse lugar e a outra é não ser eleito.
Chamamos hoje à colação o facto de um dos candidatos à presidência do executivo municipal não ter querido assumir o lugar de verador para que foi eleito.
Salvo melhor opinião é uma atitude muito pouco, ou mesmo nada, democrática. Quando se candidatou a presidente da Câmara, lugar que por acaso até ocupou no mandato anterior, sabia à partida que poderia não ser a sua lista a mais votada e isso mesmo o colocaria no cargo de vereador. Não o assumir constitui, para além do que já foi referido, um desrespeito para com todos que na sua lista votaram, para os Campomaiorenses e uma desconsideração para com o Órgão: CÂMARA MUNICIPAL.
Recusar-se a assumir o cargo para que foi eleito e, consequentemente, ao desempenho das correspondentes funções deixa todos os eleitos pelo Movimento Independente numa posição muito fragilizada.
É que tal Movimento surgiu por iniciativa daquele que queria continuar a ser presidente de câmara. Não o tendo conseguido e tendo "abandonado" o cargo para que foi eleito deixou o Movimento, completamente, "órfão".
Poder-se-á até considerar que esse Movimento Independente, com o abandono do cargo por parte de quem assumiu a liderança do mesmo, levou um sopro de morte.
Coloca-se, assim, a questão: ainda existe o Movimento Independente que concorreu às eleições autárquicas de 2009?
Do que é conhecido, DESAPARECEU. E com o "líder" ausente, dificilmente, senão mesmo é já impossível recuperar o quer quer que seja.
A ser assim estamos chegados a um ponto em que quer a Assembleia Municipal, quer as 2 juntas de freguesia urbanas onde o Movimento venceu as eleições deixaram de estarem enquadradas por um qualquer projecto.
As consequências desta realidade é a de que se torna fundamental criar um movimento dentro ou fora dos partidos que promova uma alternativa para Campo Maior.
Onde não há alternativa não há verdadeira DEMOCRACIA.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

CAPITAL DO CAFÉ TORREFACTADO

Campo Maior será hoje o maior centro europeu de torrefacção de café. Mas ainda que não o seja a ideia que pretendo desenvolver enquadra-se na existência de um centro de grandes dimensões da insdústria de torrefacção de café.
E enquanto grande centro torrefactor de café encerra enormes potencialidades que talvez importasse aproveitar. Entre elas e a principal será a comercialização. Felizmente, para todos nós, esta potencialidade está garantida. Esperamos até que se possa desenvovler com a entrada do "nosso" produto noutros mercados.
Algum turismo também é ataraído, nomeadamente, para visitar o Museu do Café e afábrica de cafés Delta.
Esperemos que o novo Museu do Café já há tempos projectado possa ser concretizado com a máxima brevidade pois desta forma se atrairão mais visitantes a Campo Maior e, consequentemente, maior visibilidade será dada ao "nosso" produto: CAFÉ.
Talvez a partir da matéria prima café, torrefactado ou não se pudessem desenvolver novas indústrias e/ou novos produtos que promovessem o aumento do consumo de café.
Daqui resultariam várias vantagens. A primeira é que se criaria mais riqueza, mais postos de trabalho e permitiria o crescimento económico e o desenvolvimento de Campo Maior.
E aumentando o consumo de café estamos a praticar solidariedade com os Povos onde o café é produzido e que, de uma forma geral, são as regiões mais pobres do planeta.
E não se pense que estas ideias não são exequíveis. Veja-se o que se passa em terras e cidades que têm grandes centros industriais de um produto central e a partir quantos derivados surgem.
Assim se poderá promover a elevação do nível de vida dos Campomaiorenses e, conseqentemente, a sua qualidade de vida.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

ABASTECIMENTO DE COMBUSTÍVEIS

Campo Maior tem já só um posto de abastecimento de combustíveis.
Ainda muitos nos lembramos que chegou a haver três: o da actual GALP, o da Moagem SHELL e o da BP na Fonte Nova.
Em resultado da política fiscal aplicada aos produtos petrolíferos os combustíveis vendidos em Portugal têm uma sobrecarga fiscal muito superior à verificada em Espanha.
A consequência desta realidade foi a de tornar desinteressante a actividade de venda de combustíveis, até porque a maioria dos Campomaiorenses abastecem as suas viaturas em Espanha. Pura e simplesmente por razões económicas.
Agora o Posto de Abastecimento da GALP confronta-se com dois problemas. O primeiro da quebra ou baixa quantidade de produto vendido. E o segundo porque está numa situação geográfica que acarreta alguma perigosidade para a vizinhança. Estará naquela localização até a prazo.
Para por fim à perigosidade que envolve a localização do actual Posto GALP e também para que o mesmo possa evoluir para uma verdadeira área de serviços que permita o desenvolvimento de novos negócios seria de todo vantajoso que esse Posto GALP fosse deslocado para fora do perímetro urbano.
Certamente, aí seria possível ampliar as áreas de negócio e garantir uma melhor sobrevivência económica, permitir novos investimentos, criar riqueza e mais postos de trabalho.
Vamos ver o que nos reserva o futuro.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

DESOBSTRUÇÃO DE ESPAÇOS

Há uns anos atrás, não se sabe porque razão, a Câmara Municipal de então que geria os destinos do Município de Campo Maior mandou construir uma fonte no Largo Barão Barcelinhos (Terreiro) e uns repuxos no Largo do Barata.
Quer uma quer outros só apresentam inconvenientes.
Desde logo são de gosto duvidoso. O que é que "aquilo" tem a ver com a nossa Terra? Para que servem? E constituem obstáculos para tudo.
Não são agradáveveis à vista. Ainda se fossem uma obra de arte talvez (talvez, digo eu) houvesse alguma justificação para ocupar aqueles espaços que eram ou de estacionamento ou de lazer.
O Largo do Barata então não tem justificação açguma aqueles repuxos que lá foram "plantados". Se não foi destruída ainda existirá em instalações municipais a fonte que servia para alimentar os animais que eram usados como força de tração na agricultura.
Porque não reposicionar essa mesma fonte no seu próprio local?
E no Terreiro retirar "aquilo" que lá foi "plantado" e aí construir uma placa onde os cafés/bares pudessem montar explanadas que sempre dariam outra animação ao Centro Histórico?
Acontece até que quer um quer outro dos espaços aqui referidos quando não estavam ocupados com estão eram os mesmos utilizados muitas vezes para a realização de bailes expontâneos no decurso das Festas do Povo e numa ou outra Festa de que os Campomaiorenses sempre gostaram tanto.

domingo, 13 de dezembro de 2009

TURISMO RELIGIOSO

Hoje porque é Domingo do Advento decidi dedicar esta minha conversa às questões do turismo religioso. Poder-se-á perguntar mas turismo religiosos em campo Maior para ver o quê?
Para ver o património que é muito qué de Campo Maior e que está à guarda da Fábrica da Igreja e/ou da Diocese de Évora.
E o património religioso não é assim tão pouco e muito menos insignificante.
Não pretendendo ser exaustivo, deve-se assinalar a magnitude da Igreja Matriz de uma grandeza e imponência digna de registo. Por alguma razão deve ter sido construída ~com tão grandes dimensões.
A Igreja de S. João com a frontaria e o seu interior em mármora que é toda ela uma obra de arte.
A Igreja da Misericórdia. É uma Igreja sóbria e simples à semalhança da generalidade das Igrejas das Misericórdias em Portugal cujos trabalhos de recuperação foram iniciados há uma década e agoea se encontram interrompidos.
O Convento. Uma peça arquitectónica de elevada grabdeza em que a presença das Ordem Contemplativa que o habita torna esse património bem vivo e acolhedor. Muitos são os visitantes que vêm até ao convento tão só para conversarem com as "nossas" Madres.
A Igreja do Castelo.
A Igreja de S. Pedro.
A Igreja de Ouguela.
A Capela de N.ª Sr.ª da Enxara.
A Ermida de S. Joaozinho.
A Capela dos Ossos.
O Museu de Arte Sacra.
Ao Longo do ano realizam-se as Procissões do Ramos, dos Passos, N.ª Sr.ª das Dores, Senhor Morto, N.ª Sr.ª da Fátima, Corpo de Cristo, S. João, Santa Beatriz, Imaculada Conceição, N.ª Sr.ª da Enxara.
Não quisémos nem pretendemos ser exaustivos. Mas só com o que aqui e agora referimos fica claro que Campo Maior tem potencialidades únicas no que ao Turismo religioso diz respeito.
Alguma coisa pode e deve ser feito para que todo este património possa ser visitado e valorizado.

sábado, 12 de dezembro de 2009

COMÉRCIO E SERVIÇOS

Em todas as localidades onde há uma grande indústria repartida por uma ou várias unidades o que é normal acontecer é o aparecimento de unidades comerciais assim como unidades de serviços que apoiem essa(s) grande(s) indústria(s).
Acontece que em Campo Maior tal não acontece.
O comércio existente é na sua esmagadora maioria a pequena mercearia suportada por um ou dois membros da mesma família.
O pequeno bar/café também suportado por um ou dois membros da mesma família.
E as empresas de serviços assentam quase todas a sua actividade principal na organização da contabilidade das pequenas mercearias, bares e cafés.
As empresas e os empresários agrícolas são cada vez em menor número.
As pequenas mercearias existentes vivem com enormes dificuldades resultantes de dois factores que se conjugam. O primeiro é que há três superficies comerciais com alguma dimensão que é a primeira opção de compra para a generalidade dos Campomaiorenses porque há maior diversidade de oferta e, normalmente, preços promocionais. O segundo porque os clientes dessas mercearias só a elas vão para pequenas compras, mas fundamentalmente quando começa a sobrar mês fazem as suas compram e dizem para a proprietária: "aponta aí que eu depois pago".
Os pequenos cafés face às margens de lucro que a venda dos produtos permite torna possível a sobrevivência de algumas famílias.
Face a esta realidade talvez agora que está na moda o empreendedorismo, os novos empreendedores, que sempre os houve em Campo Maior, consigam encontrar novos ramos de negócio tendo presente que há uma indústria - a torrefacção de café - que tem o seu maior pólo, precisamente, em Campo Maior e que essa indústria é grande consumidaora de prudutos e serviços, altamente, qualificados.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

CASTELO

Em tempos idos, até por meados do século passado o Castelo de Campo Maior era um espaço cultural onde muitos e bons espectáculos puderam ser vistos por muitos do que já não estão entre nós.
A evolução social levou a que tivesse sido construído o ciname, como então se chamava ao espaço onde eram projactados filmes, situado em anexo ao antigo mercado.
O Castelo como espaço cultural desapreceu. Não sei se alguma vez chegou a ser um local com atracção turística.
O cine,a fechou.
Foi construído um Centro Cultural com uma localização que talvez não tenha sido a melhor e cuja utilização é a que se sabe e é dada a conhecer num caderno(inho) que chega às nossas casas.
Os espectáculos organiozados pela Câmara têm sido até agora realizados nas ruas de Campo Maior.
Aqui fica mais uma sugestão ou possibilidade de dignificando o espaço que é todo o Castelo de Campo Maior podê-lo transfromar em local de atracção turística, onde possam ser programadas actividades culturais que levem lá os Campomaiorenses e atraiam visitantes.
Se tal um dia vier a poder ser possível talvez surja aí um pólo de fixação de actividades empresarias que possibilitem o crescimento de novas formas de comércio.
Quem sabe se tudo isto não será possível?
Assim haja vontades conjugadas.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

CRUZAMENTO DA FONTE NOVA

É o principal ponto de entrada e de saída da Vila. É, normalmente, por aí que entra que vem de Elvas e de Degolados.
Está junto a esse cruzamento a entrada e saída de uma das zonas comereciais - o Ecomarché.
É nesse cruzamento que passa todo o trânsito de viaturas pesadas que circulam entre Elva e Portalegre. Ao que se sabe serão mais de 700 as viaturas pesadas que passam, diariamente, por este cruzamento.
É, por todas estas razões, um ponto de conflito de trânsito e um ponto de risco acrescido o que leva a potenciar a possibilidade de ocorrência de acidentes, eventualmente graves e/ou muito graves.
Importa, pois, encarar esta realidade e estudar a melhor solução para diminuição de riscos e evitar, se possível toda e qualquer possibilidade de ocorrência de acidentes.
É isso que todos desejamos..
Uma das soluções possíveis, mas que não tem nada a ver com eventuais modas que existam noutras localidades, é minha convicção que a solução que melhor se adequará, no curto prazo para diminuir este ponto de conflitualidade de trânsito será a construção de uma rotunda com amplitude suficiente que permita a circulção e fluidez do trânsito com ganhos em rapidez e segurança.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

CIRCULAR EXTERNA A CAMPO MAIOR

Campo Maior é já uma localidade com razoável dimensão hurbana o que obriga a grande intensidade de tráfego.
Há já até, determinadas horas, que podem ser consideradas horas de ponta. Entre essas apontamos entre as 12H30 e as 13H00 e entre as 18H00 e 18H30..
Se à circulação de viaturas particulares acrescentarmos a circulação de viaturas de distribuição de mercadorias pelos muitos comércios que existem espelhados por toda a Vila,s entimos o quão é difícil circular em auómóvel em determinados períodos do dia.
Para além da normal intensidade de trânsito o estacionamento tal como se encontra, actualmente, autorizado, acrescem as paragens quando não os estacionamentos em locais não permitidos o que vem acrescer as dificuldades à circulação automóvel.
Talvez seja chegado o momento de pensar, projectar, programar e executar uma via de cintura a todo o perímetro urbano de Campo Maior.
Esta via de cintura deverá ser projectada com duas vias paralelas (vias com duas linhas de trânsito) e separador central.
Muito do trânsito que hoje está obrigado a circular por dentro de Vila podê-lo-á passar a fazer por essa via de cintura externa.
Um exemplo para ilustrar a ideia.
Quem tenha que se deslocar do antigo hospital para a Porta da Vila tem que o fazer atravessando todas as suas principais artérias.
Se e quando existir a circular externa entra nessa circular bem perto do antigo Hospital e sairá dela junto da Porta da Vila.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

LIGAÇÃO PORTALEGRE-ARRONCHES-CAMPO MAIOR-BADAJOZ

Desde há muito que o transporte de mercadorias oriundas do norte do distrito de Portalegre ou com passagem por essa zona e com destino a Espanha, nomeadamente, baixa Estremadura (Província de Badajoz), Mérida e Andaluzia, faz p percurso Portalegre-Arronches-Campo Maior-Elvas- Badajoz.
Com o passar dos anos o tráfego de viaturas pesadas tem aumentado significativamente. Este aumento tem sido suportado por estradas construídas em período de quase ausência de viaturas e no de ausência total de pesados.
Essas estradas têm sofrido um enormíssimo desgaste.
O aumento crescente da utilização das estradas de acesso e de saíde de Campo Maior estão em péssimo estado de conservação.
O traçado dessas estradas não sofreu qualquer alteraçao que as adaptasse à nova realidade.
A principal consequência da desadequação das estradas ao tráfego que as utiliza tem sido a do aumento crescente de acidentes de alguma gravidade que só não têm causado mais mortes, por milagre.
É rara a semana que não damos conta de acidentes com viaturas pesadas quer na estrada de acesso a Elvas quer na estrada de acesso a Portalegre.
Para evitar mais danos aos residentes em Campo Maior deveria ser construída uma estrada Portalegre-Arronches-Campo Maior- Badajoz que circundasse todas estas localidades, a qual facilitaria e melhoraria a distribuição dos produtos transportados nos carros pesados.
Esta nova estrada permitiria também um ganho em tempo no percurso Portalegre-Badajoz.
E os residentes em Campo Maior assim como todos os cidadãos que tivessem que aqui se deslocar beneficiariam da qualidae do tráfego que passariam a encontrar nas actuais estradas.

domingo, 6 de dezembro de 2009

TOPONÍMIA

A toponimia em Campo Maior é um caos autêntico.
Não ha qualquer lógica para atribuição de nomes a ruas.
Não há uma sequência que permita comprender alguma coisa ou a razão de ser da atribuição de nome a cada uma das ruas em concreto.
Há, inclusivamente, ruas que ninguém sabe o nome delas.
Ora a toponímia, ou seja, a atribuição de nomes às ruas deverá obedecer a critérios objectivos.
A atribuição de um nome a uma qualquer rua não pode ser resultado, como tem sido até aqui, de um qualquer cidadão se lembrar que um amigo teve um gesto de favor para alguém e só por isso deverá merecer a atribuição do seu nome a uma rua de Campo Maior.
Campo Maior cresceu muito e muitos nomes foram postos a muitas ruas.
Não sabendo, exactamente, quantas ruas existem em Campo Maior poderemos imaginar que o seu n.º será muito superior à centena.
Já se justificaria a criação de uma Comissão Municipal de Toponímia que integrasse cidadãos de todos os estratos, de todos os escalões académicos, de todas as idades e que respeitasse o Princípio da Paridade.
Talvez fosse chegado o tempo de os Campomaiorenses reflectissem sobre a Toponímia da sua terra e as ruas tivessem um nome que disse alguma coisa aos seus habitantes.

sábado, 5 de dezembro de 2009

ANTENAS DE RECEPÇÃO TV

Campo Maior tal como muitas das terras do nosso país tem "plantadas" por tudo o que é telhados milhares de antenas de Televisão.
As consequências desta realidade é o aspecto nada agradével aos observadores e os estragos contínuos provocados pelas sucessivas reparações nessas mesmas antenas.
Se no início da chagada da televisão a todos os lares obrigava à colocação de várias antenas que permitissem ver os canais Portugueses e espanhóis, hoje essa situação não tem mais justificação de ser. Há alternativas possíveis com custos relativamente reduzidos e que permitem recepcionar mais canais e com bastante melhor qualidade.
As alternativas que se nos afiguram mais vantajosas são as que procuram servir todos os residentes. Esta será, certamente, a forma melhor e mais barata de receber todos os canais abertos. Serão estes também que no curto e médio prazo terão mais procura por parte das famílias Campomaiorenses.
Até 2012 desaparecerá a televisão analógica o que torna inservíveis todas as antenas hoje "plantadas" na esmagadora maioria dos telhados de Campo Maior e não só.
A muito curto prazo vamos ter acesso também à chamada TDT - Televisão Digital Terrestre.
Com o acesso a estas novas tecnologias deveremos procurar encotrar soluções adequadas e o mais baratas possíveis para satisfação colectiva.
Soluções há para melhorarem a nossa qualidade de vida e o nosso conforto.
Assim nós as queiramos encontrar.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

CAMINHOS RURAIS

Estes caminhos são essenciais para aceder em boas condiçõs aos prédios rústicos.
As acessibilidades são hoje consideradas essenciais. As acessibilidade permitem diminuir os custos gastos nas deslocações. Permitem colocar os factores de produção, nas explorações, mais rapisamente e em melhores condições.
Sobretudo, boas acessibilidade permitem o bom escoamento dos produtos, possibilitando a sua chegada ao consumidores em condições que permitem uma valorização suplementar.
A adaptação dos caminhos rurais às exigências do presente e a pavimentação daqueles que se encontram degradados permitem também o aproveitamento das potencialidades das explorações agrícolas que podem passar pela aquisição directa de produtos asim como pela potenciação doturismo rural.
A definição de uma rede de caminhos rurais adequadas às exigências do presente poderá contribuir para o desenvolvimento rural assim como a potencialozação dos recursos endógenos.
Tanto que pode e deve ser feito neste campo ...

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

SINAIS DE TRÂNSITO

Campo Maior parece uma plantação de sinais de trânsito. Para além de ser quase impossível a qualquer automobilista ou mesmo peão aperceberem-se das proibições, indicações e informaçõe neles contidas a sua localização não parece a mais adequada em alguns locais.
O nº de sinais de trânsito espalhados por todo o Campo Maior parece um pouco exagerado.
Para além disso a sua colocação nos passeios que se deveriam manter livres para a circulação dos peões, estão suportados em tubos que durante os fins de semana são alvo de destruição, acto este sempre censurável.
A circulação automóvel e de peões é cada vez mais complexa.
As soluções a encontrar deverão, em primeiro lugar, procurar satisfazer a vontade e os desejos dos cidadãos, sejam eles automobilistas sejam peões.
Para encontrar a melhores soluções que vão ao encontro das vontades e dos desejos dos Campomaiorenses importa envolver estes neste processo de regulação do trânsito na nossa Terra e chamar técnicos especialistas para que configurem as soluções desejadas.
Esta será a melhor forma de por fim à plantação, talvez, desnecessária de tantos sinais de trânsito espealhados por todo o Camo Maior.
Provavelmente muita desta sinalização vertical possa ser substuída, com vantagem por sinalização horizontal.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

TURISMO

A localização geográfica de Campo Maior não será a mais favorável no que a local de grande circulação de pessoas. Mas é a que é, e assim que temos que viver.
E é com as potencialidades do concelho que temos que temos que viver, potenciando-as de forma a atrair pessoas que aqui consumam, de prefeência produtos, locais. Desta forma acrescentaremos valor aos nossos produtos, criaremos riqueza e contribuiremos para que os Campomaiorenses possam melhorar o seu nível e a sua qualidade de vida.
E quais serão, na nossa perspectiva, as potencialidades que importa valorizar?
Desde logo os produtos daqui originários e que constituem um referencial com o café no topo.
Depois a azeitona e todos os seus produtos: azeitona de conserva com denominação de origem, azeite de superior qualidade e com denominação de origem, pasta de azeitona assim como tantos outros produtos que podem ser elaborados a partir daquela matéria prima.
Uva de mesa. O nosso concelho tem condições edafo-climáticas peculiatres que lhe permitirá produzir uva de mesa com característica únicas.
Vinho. Quando nos lembramos que no concelho de Campo Maior deve ter já havido mais de 1 000 ha de vinha e que tudo se perdeu, provavelmente, por negligência e quem sabe se não por deliberada intenção, quanta riqueza não poderá ainda ser recuperada se houver interesse para tal.
Ainda assim já se produz vinho de qualidade hoje no nosso concelho - Adega Mayor.
Falo de produtos agrícolas porque serão aqueles que mais facilmente poderão dar origem ao chamado agro-turismo.
Outras potencialidades existem. Este tema não se esgota aqui. A ele voltaremos.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

CENTRO HISTÓRICO

O Centro Histórico de Campo Maior está numa situação de quase desertificação humana. Poucos somos os que nos fixamos nesta zona da nossa Terra. Por várias razões que importava conhecer, analisar e concluir.
Talvez a partir de um inquérito não muito complicado mas com rigor técnico/científico pudesse ser realizada uma amostragem para conhecer as razões do foro pessoal que conduziram a esta situação.
Se nada for feito pode-se prever com algum grau de rigor que o centro Histórico de Campo Maior será mesmo um deserto humano, a médio prazo.
Quem no Centro Histórico são pessoas que na sua esmagadora maioria está já no escalão etário que se designa por 3.ª Idade ou muito próximo disso. Crianças são raras as que aí vivem.
Se tivermos presente que as construções do centro Histórico resultam do saber de experiência feita ao longo de séculos e que tomos temos consciência e experiência que as casas do Centro Histórico permitem usufruir de uma melhor qualidade de vida sempre e quando são dotadas das exigências da modernidade, será fácil concluir que não há razões aparentes para que não se recuperem as casas do Centro Histórico e assim sejam levadas a habitá-las.
Vamos encontrar solução para combater a desertificação do Centro Histórico.
Quem sabe um dia o Centro Histórico não recupera toda a pujança que já teve e onde existia uma verdadeira comunidade local.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

FESTAS DO POVO

As Festas do Povo foram sempre o maior acontecimento e o mais aglutinador de Todos os Campomaiorenses.
Mas foi também sempre o maior acontecimento gerador de polémicas.
E é resultado destes dois sentimentos contraditórios gerados na Comunidade sempre e quando há Festas que as mesmas sempre cponseguiram evoluir e desenvolverem-se.
Noutras terras começaram a surgir também ornamentações de ruas.
Mas é que as Festas do Povo em Campo Maior são muito mais do que simples ornamentações de ruas. E é tudo o que está para além da "simples" (só quem está por dentro do trabalho que é necessário para preparar a ornamaentação das ruas é que lhes poderá chamar "simples") que em conjugação da ornamentação das ruas da Vila que constituem as FESTAS DO POVO.
O próprio nome que foi consagrado FESTAS DO POVO transmite o que na realidade são.
E é por isso que apesar de haver mais terras a ornamentar ruas não conseguyirão nunca organizar nada que se assemelhe às FESTAS DO POVO DE CAMPO MAIOR.
É por estas razões que não sendo difícil também não é fácil organizar as Festas do Povo.
Para além da vontade de trabalhar na ornamentação das ruas é fundamental que todos os outros sentimentos que só os Campomaiorenses possuem, relativamente, às suas Festas estejam sintonizados e sincronizados entre todos quer no espaço quer no tempo.
Estamos em crer que não demorará muito a que volte a haver FESTAS DO POVO.
Com a grandiosidade que já as caracteriza e com a necessária polémica que sempre as envolve.
Haveremos de voltar ao tema para apresentação de um modelo que me parece mais consentâneo com a evolução social entretanto ocorrida.

domingo, 29 de novembro de 2009

QUALIFICAR OS PRODUTOS AGRÍCOLAS

As condições edafo-climáticas do nosso concelho permitem a produção de bens da mais alta qualidade.
Campo Maior tinha dois produtos de muito alta qualidade. A azeitona e a uva.
Inexplicavelmente, ou talvez não, quando Campo Maior teve, já lá vão mais de 20 anos, oportunidade para garantir a produção de uva com denominação de origem tal não foi conseguido.
Talvez fosse bom que quem sabe e pode dedicar algum tempo e trabalho de investigação o fizesse para que os Campomaiorenses constatassem responsabilidades por esta realidade que tantos e tão grandes percas acarretou para todos os produtores de uva.
Não é preciso ser muito idoso para nos lembrarmos da Godinha toda com vinha. As Refertas onde a cultura de vinha também ocupava uma área significtiva. E ainda uma parte de Vale de Albuquerque.
Ainda muito Campomaiorenses se lembrarão da Adega do Senhor Luís Pinheiro, das muitas adegas particulare, da Adega da Campagro.
Aqui se produzia muito e bom vinho.
Ainda muitos nos lembraremos da grande quantidade de uva que de Campo Maior saía para Borba e até para Almeirim.
Tudo isto Campo Maior perdeu quando tinha sido possível manter a vinha. Esta cultura para além das mais valias que permite acrescentar à uva, da criação de riqueza local, é uma grande fixadora de pessoas e permite combater o desemprego.
Em todos estes aspectos Campo Maior e os Campomaiorenses perderam e muito.
Responsável (is) há. Importa conhecê-los, se tal for possível, para que conste nos anais da história do concelho.

sábado, 28 de novembro de 2009

CUIDADOS DE SAÚDE

Em Campo Maior temos cuidados de saúde insuficientes em todos os âmbitos em que se queiram analizar.
E não vale mais a pena proceder a mais qualquer diagnóstico. Há muito que este está feito.
Valerá, então, a pena reflectir sobre as necessidades, os desejos e sobre que estará já projectado.
Está na agenda política a transferência de compoetências, na área da saúde, do Governo para as autarquias.
Importa, assim, que as autarquias iniciem a necessária reflexão e que permitam assumir essas mesmas cometências da forma que melhor satisfaçam as necessidades e desejos dos Campomaiorenses.
Mas as competências que vierem a ser transferidas para as autarquias são algumas das actuais do Serviço Nacional de Saúde. Ora os cuidados de saúde de que necessitamos e a que aspiramos estão longe de esgotarem naqueles que são prestados no âmbito do Serviço Nacional de Saúde.
É importante a intervenção do sector privado. Havendo algumas iniciativas neste âmbito. Em Campo Maior já existem algumas clínicas e laboratórios de análises.
Há, no entanto, um nítido déficite no sector social. Provavelmente, será este sector aquele que virá a ter a maior importância no âmbito dos cuidados de saúde quer em dimensão quer em qualidade.
É também necessário que as Organizações do sector social iniciem o processo de reflexão sobre as necessidades de cuidados de saúde dos Campomaiorenses.
Yal como já tivémos oportunidade de referir o envelhecimento progressivo e continuado dos Campomaioreenses vai fazer surgir novas e grandes dificuldades em resultado da progressiva perca de autonomia da população idosa.
Devemo-nos preparar para o futuro.
Pelo futuro não se espera, programa-se.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

AGRICULTURA

O concelho de Campo Maior dispõe de solos com boa capacidade agrícola. Em sequeiro, particularmente, vocacionados para a cultura de cereais assim como para a produção de azeitona.
Depois de 1967 com a construção da Barragem do Caia passou a dispôr de água para regar uma área significativa, deixando de haver factor limitante.
A cultura do tomate foi a opção em consequência da construção da chamada fábrica do tomate também conhecida pela CAIA e de esta garantir o escoamento para esse produto.
Ao longo das últimas 3 décadas as circunstâncias alteraram-se. A cultura de cereais deixou de ser rentável em sequeiro na maioria do solos até então utilizados, a produção de azeitona, maioritariamente, originária de olivais velhos e muito velhos deixou de produzir em condições económicas atrativas e as potencialidades do regadio ficaram por aproveitar em consequência da nova PAC - Política Agrícola Comum.
Face a todos estes circunstancialismos a agricultura que no último século foi uma actividade de valorização social negativa sofreu as consequências do modelo de desenvolvimento porque Portugal optou.
O n.º de agricultores que abandonou a actividade foi enorme.
As parcelas de terreno sem qualquer aproveitamento não pára de aumentar perante a indeferença generalizada.
Será que todos nos esquecemos que todos os dias tomamos, no mínimo, três refeições e que tal só é possível em resultado da produção agrícola em zonas bem distantes?
Será que todos nos esquecemos que mantendo as actuais circunstâncias se e quando surgir a mais pequena crise deixaremos de ter acesso a bens essenciais à nossa sobrevivência?
Sobre tudo isto é importante reflectir, projectar e agir.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

OS ACESSOS A CAMPO MAIOR

Há muito que todas as estradas de acesso a Campo Maior necessitam de melhoramentos. Estes têm-se resumido a repavimentação das vias.
Constata-se que a repavimentação é tão só uma medida paliativa.
É que todas as vias de acesso a Campo Maior foram projectadas em época de pouca ou nenhuma circulação automóvel e de total ausência de pesados, muitos, mas mesmo muitos com peso a rondar as 40 ton.
Tem-se assistido a uma degradação contínua e continuada do pavimento de todas essas vias de acesso a Campo Maior.
Nalguns pontos onde se corria o risco de se ter que proceder ao corte da via, procedeu-se a um aumento dochamado enroncamento.
Mas os traçados têm-se mantido imutáveis.
O aumento da intensidade de tráfego de ligeiros.
A crescente utilização destas vias por viaturas de carga, chamadas pesados tem contribuído, e de que maneira, para a degradação dessas vias.
Em consequência do aumento do tráfego, sobretudo de pesados, os riscos aumentaram de uma maneira exponencial.
A demonstrá-lo está o número de acidentes verificados nas estradas de acesso a Campo Maior.
Um exemplo do que se refere é a chamada curva do aviário, entre Campo Maior e Degolados.
Apesar do número de mortos já aí ocorridos e do número de acidentes de grande gravidade, essa curva cpontinua a manter o mesmo traçado, incompreensivelmente.
E para quem esteve mais atento, desde que a estrada para Elvas foi beneficiada com o novo pavimento o número de acidentes também aumentou.
E já por várias vezes o trânsito esteve cortado nessa mesma estrada em resultado de acidentes com viaturas pesadas.
Face à constatação do factos, riscos e acidentes, ocorridos nas estradas de acesso a Campo Maior importa que as entidades técnicas com competência de interevnção reflictam sobre estas vias e procedam em conformidade com as exigências actuais do tráfego assim como com as perspectivas de futuro.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

ESTACIONAMENTO

Campo Maior, tal como a generalidade das localidades, tem um problema com o estacionamento automóvel.
É humano que todos os condutores queiram chegar de automóvel o mais perto possível do local onde se querem dirigir.
Mas também todos sabemos que tal é cada vez mais difícil, fundamentalmente, pelo aumento continuado do parque automóvel.
São as consequências do progresso e do desenvolvimento. Ainda bem que assim é.
Agora é necessário encarar que estas novas realidades trouxeram para o nosso quaotidiano criarm novos problemas que importa encarar sob pena do seu continuado agravamento. Quanto mais tarde se encararem e tentarem resover mais difíceis serão as soluções.
Já aqui há dias deixámos a sugestão da construção de um parque subterrâneo por baixo do actual jardim, entre nós conhecido por AVENIDA.
Mas todo o estacionamento no Centro Histórico não satisfaz moradores, cria problemas de circulação.
O grave desta situação surgirá onde e quando surgir(em) situação(ões) de sinistro(s) que necessitem da intervenção da Protecção Civil. Nestas circunstâncias as viaturas do Bombeiros difilmente, senão mesmo, ficarão impossibilitadas de acederem a(s) esse(s) local(is).
Urge pensar na situação.
Importa encontrar uma solução partilhada com os Campomaiorenses.
Executá-la de acordo com as recomendações/soluções encontradas/concensualizadas.
Há que garantir o seu cumprimento.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

RECOLHA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS - LIXO

Já aqui escrevemos que a recolha do lixo deveria constituir uma prioridade para os Campomaiorenses.
Tal deve-se a uma convicção profunda que uma adequada recolha do lixo contribuir, e muito, para a melhoria do ambiente e, consequentemente, para a melhoria da qualidade de vida dos Cidadãos.
Sendo certo que a recolha se deve prossessar o mais próximo possível dos locais de consumo a verdade é que a mesma tem que se efectuar de uma forma mais ou menos concentrada, competindo aos "produtores" de lixo promover a entrega do mesmo nas condições recomendadas.
A eficiência e eficácia da recolha do lixo é dever, em primeira instância, das entidades competentes e logo a seguir dos cidadãos.
Por estas razões a escolha dos locais de recolha de lixo deve obedecer a critérios muito exigentes que passarão, necessariamente, pela atenção que é fundamental na garantia do meio ambiente sem prejudicar a qualidade de vida dos cidadãos.
É pois e assim necessário talvez pensar n localização de alguns do locais de recolha de resíduos sólidos, nomeadamente, o que estão e vierem a estar enterrados, até porque se trata de infraestruturas sem a mínima mobilidade.
Salvo melhor opinião esses locais de recolha deverão ser evitados em passeios de circulação teatonal assim como contribuirem para o estreitamento de faixas rodoviárias até porque as vias em campo maior não são muito largas.

domingo, 22 de novembro de 2009

AS ENTRADAS DA VILA

Agora que estão definidos os limites do perímetro urbano de Campo Maior talvez oportuno projectar as entradas da Vila em função da realidade assim como com a propectiva de futuro mais ou menos próximo.
Pode-se prever que os limites do perímetro urbano agora definidos se manterão actuais talvez nos próximos 50 anos. Não se perspectiva um aumento populacional que obrigue a alterações desses limites, pelo menos, até meados deste século.
Aceitando estes pressupostos como válidos talvez valha a pena pensar num projecto para todas as entradas da Vila de Campo Maior.
Aqui fica uma mera sugestão que vale o que vale. É, no entanto, um contributo descomprometido que procura contribuir para a melhoria das acessibilidades assim como tornar essas mesmas entradas mais agradáveis.
Para tal, poderiam e deveriam ser projectadas vias duplas em ambos os sentidos com faixa separadora central com o devido enquadramento paisagístico ladeadas de vias peatonais e ciclovias.
É uma ideia simples e talvez exequível num espaçao temporal relativamente curto. Assim haja vontade e recursos para a programar, projectar e executar.

sábado, 21 de novembro de 2009

POR UM POLÍTICA LOCAL DE DESPORTO

Campo Maior dispõe de infraestruturas desportivas de qualidade a requerer a elaboração de um programa de promoção do desporto tendo como potenciais destinatários a totalidade dos Campomaiorenses.
Estas mesmas infraestruturas podem ser rentabilizadas promvendo a utilização por cidadãos que não os Campomaiorenses e entidades externas.
A promoção do desporto constitui o abrir de protas à prática de hábitos saudáveis de vida. E sempre que os cidadãos encontrem possibilidades de seguirem hábitos saudáveis de vida tal concorre para que todos possamos usufruir de melhor qualidade de vida.
Em função dos escalões etários terão que ser definidos programas específicos. O que não será difícil face à diversidade das infraestruturas desportivas existentes.
Temos, pois, o essencial para que se possa promover a prática desportiva objectivada na melhoria da qualidade de vida, prioritariamente, dos Campomaiorenses.
Agora há que tomar iniciativas. E estas competem às entidades mas também competem, talvez até, em primeira instância, aos cidadãos e/ou à sociedade civil organizada, nomeadamente, as organizações (associações).

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

CENTRO CULTURAL

Há já uns anos foi construído o Centro Cultural em Campo Maior.
Poder-se-á questionar a localização do mesmo face à missão que lhe poderia ter sido atribuída. Mas como águas passadas não movem moinhos ...
Importa agora encarar as potencialidades dessa infraestrutura e dinamizá-la para a rentabilizar e melhorar a qualidade de vida dos Campomaiorenses assim como dos visitantes que consiga atrair.
O Centro Cultural pode e deve constituir-se como polo gerador, promotor e difusor de cultura. Terá sido para isto que o mesmo foi construído.
Importa pois que o seu proprietário - o Município - procure e encoontre soluções que permitam ao Centro Cultural cumprir a missão para que foi construído.
A Cultura é uma das fontes do desenvilvomento das sociedades. E neste aspecto não pode nem deve ficar para trás.
Há condições para que se salvaguarde a cultura da nossa Terra (concelho) que se promova e divulgue a nossa Cultura, mas também há condições para que se ataria e divulgue cultura em toda a sua dimensão.
O Centro Cultural de Campo Maior será aquilo que os Campomaiorenses quiserem. Com as entidades e a sociedade civil muita cultura pode ser salvaguardada,promovivida, dinamizada e divulgada.
Assim, se conseguirão condições para melhorar a vida de Todos os Campomaiorenses.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

SAÚDE

Um dos índices de qualidade de vida é o acesso aos cuidados de saúde.
Um dos factores de fixação e/ou atracção de população é a existência de cuidados de saúde.
O acesso aos cuidados de saúde revela-se, assim, essencial à garantia de qualidade de vidad dos cidadãos nos locais das suas residências.
Acontece que Campo Maior tem vindo a perder cuidados de saúde. Cada vez é mais reduzido o período de funcionamento do centro de saúde local.
Nas extensões de Degolados e Ouguela na melhor das hipótese há consultas uma vez por semana.
Compreendemos a filosofia subjacente ao actual estado de coisas. Promover hábitos saudáveis de vida e fazer medicina preventiva.
Mas esta não é a realidade.
O que se passa é que os cidadãos procuram o médico quando estão doentes e não quando estão de boa saúde.
O que a generalidade dos cidadãos deseja é a medicina curativa.
Salvo melhor opinião os serviços públicos existem para satisfazer as necessidades das populações oelo que há que promover a existência dos serviços de saúde de que os cidadãos carecem.
Talvez tenha que ser feita uma reflexão nacional, regional e local de forma a encontrar a melhor solução. Esta terá que passar, necessariamente, pela satisfação das pessoas.
Ao Estado (SNS) compete encontrar as melhores e amis adequadas soluções técnicas.
Se nada for feito continuaremos a assistir á desertificação das regiões interiores do País.
Para atestar que são necessários mais e melhores serviços públicos de saúde está a procura crescente dos consultórios privados.
Aqui fica uma questão: porque não fazer-se uma parceria público/privado para a prestação de cuidados de saúde nas zonas interiores?
Ou então porque não se aproveitam as potencialidades das Misericórdias (com 500 anos de experiência na prtestação de cuidados de saúde) e se estabelecem parcerias público/social paar que sejam garntidos serviços de saúde aos cidadãos deles carenciados?

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

DEMOGRAFIA

Se nada se alterar o número de pessoas idosas no concelho de Campo Maior será em 2050 cerca de 3 200, acima dos 65 anos de idade.
Actualmente esse número é pouco superior a 1 700.
Esta evolução natural requer a necessária e adequada atenção por parte das entidades locais e sobretudo das Organizações locais vocacionadas para apoiar, assistir e acolher aqueles que necessitam de serviços adaptados às suas necessidades.
Nos próximos 40 anos vamos assistir, praticamente, à duplicação do número de pessoas com 65 ou mais anos.
Acresce que o número de pessoas que mais vai crescer será, segundo as previsões, o dos escalões etários superiores aos 75 anos.
Vamos assim ter cada vez mais cidadãs(õs) mais idosos.
Em consequência desta realidade será a do acréscimo, muito significativo, das dependências e consequente pressão sobre os serviços de saúde e de acção social.
Prevê-se que num futuro mais ou menos próximo as autarquias assumam competências nas áreas da saúde e da acção social, entre outras.
Perante esta perspectiva evolutiva impõe-se que as autarquias, as organizações e os cidadãos em geral reflitam sobre a mesma e procurem soluções prospectivas de forma a garantir o apoio, assitência e acolhimento de que muitos de nós vamos necessitar mais cedo ou mais tarde.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

BARRAGEM DO CAIA

Desde a sua inauguração no já ido ano de 1967 que a Barragem do caia tem sido objecto das mais variadas e desencontradas conversas, projectos e eventuais soluções que não passaram disso mesmo.
Para além das potencialidades que possui, a maior delas é hoje a riqueza da Humanidade - água doce - que pertmite regar uma área significativa do nosso concelho, poderia ainda potenciar outras actividades sustentáveis.
Para tal é necessário erradicar todas as fontes de poluição a que ainda está sujeita.
Regulamentar a utilizaçaõ das suas margens poderá ser outras das medidas.
Os concelhos de Arronches, Campo Maior e Elvas têm que necessariamente ser envolvidos num programa de utilização da Barragem do Caia e de toda a sua envolvente.
E digo concelho e não só municípios porque as comunidades desses mesmos concelhos concelhoes devem, senão mesmo têm a obrigação de intervir na busca do desenvovlimento e aproveitamento das potencialidades endógenas.
Aqui fica uma mera sugestão.
Porque não dinamizar um Think Tank para abordar as potencialidades da Barragem do Caia, procurar desenvolver actividades sustentáveis e criar riqueza?

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

DEGOLADOS

Que raio de nome com que haveriam de "baptizar" esta localidade, hoje, integrada no concelho de Campo Maior.
Degolados é nome de localidade sede da Freeguesia de N.ª Sr.ª da Graça dos Degolados.
Degolados terá estado, desde a sua origem até à década de 30 do século passado, integrada no concelho de Arronches.
Sempre achei estranho o nome dado a Degolados. E ainda nunca consegui saber a razão para a atribuição de tal designação.
É uma curiosidade que um dia gostaria satisfazer.
Tenho a minha interpretação imaginária para tal designação aqui a deixo à laia de desafio para quem possa contribuir para tal e nos diga a sua origem.
De uma forma resumida: Degolados pertenceu ao concelho de Arronches o qual foi durante algum tempo, pelo menos, na alta idade média, terra de desterro. Consta até, como lenda, que o próprio Luís de Camões terá sido para aqui desterrado num determinado período da sua vida.
Certamente alguns desses desterrados teriam sido condenados à morte. Nessa época da história muitos dos condenados à morte terão sido executados por decapitação.
Degolados é a localidade do concelho de Arronches, quando a esse concelho pertencia, mais afastada da sua sede.
A decapitação dos condenados seria sempre um espectáculo aterrador e por esta razão procederiam às execuções algures por Degolados, o mais longe possível de Arronches.
Terá sido esta a origem da designação?
Aqui deixo a questão para que se possa e saiba interessar por esta questão, um dia, quem sabe, possamos saber a origem da atribuição da designação de Degolados.

domingo, 15 de novembro de 2009

BARRAGEM DO ABRILONGO

Há anos que esta barragem foi construída.
Há anos que armazena água que para ppouco mais serve do que para recreio de alguns.
Há anos que se espera pela concretização do projecto de rega de uma vasta área de terrenos férteis.
Há anos que esses terrenos poderiam produzir bastante mais, criando riqueza.
Há que se poderiam ter criado mais postos de trabalho.
Por tudo isto se espera há anos.
Não são conhecidas quaisquer razões objectivas para que o projecto de rega não seja concretizado.
Importa pois que as entidades responsáveis, nomeadamente, o Ministério da Agricultura cumpra o projectado.
É esta a esperança de muitos agricultores que desejam transformar as suas explorações agrícolas em regadio produtivo e sustentável.

sábado, 14 de novembro de 2009

ENXARA

O Santuário de N.ª Sr.ª da Enxara a quem os Campomaiorenses dedicam especial devoção, todos os anos pela Páscoa, poderá constituir o pólo de dinamização de turismo religioso.
O Rio Xévora é um dos rios menos poluídos, o que pode constituir uma vantagem comparativa enquanto pólo de turismo ambiental. As bacias hidrográficas dos rios Xévora e Abrilongo integradas na bacia do Guadina podem beneficiar de projectos em execução e futuros que venham a contemplar as potencialidades da Barragem de Alqueva.
A Barragem do Abrilongo foi a conclusão da 1.ª fase do projecto de rega que por razões que se desconhecem não é terminado. A Conclusão deste projecto de rega pode gerar a criação de riqueza e contribuir para a modernização das explorações agrícolas sediadas a juzante.
Para tudo isto o Santuário de N.ª Sr.ª da Enxara pode cconstituir-se como pólo a partir do qual se dinamizem actividades geradoras de criação de riqueza enquadráveis num programa de desenvolvimento sustentável e, consequentemente, promotor de atração de pessoas.
Assim se poderá criar riqueza, desenvovler a zona e contrariar o processo de desertificação humana.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

OUGUELA

Esta localidade do nosso concelho é Portuguesa desde 1297 pelo Tratado de Alcanizes, tal como Campo Maior.
Não vem ao caso, hoje e aqui, a história e a importância de Ouguela.
Queremos reflectir sobre o futuro e sobre as potencialidades que Ouguela tem. Talvez valha a pena uma reflexão sobre o futuro para Ouguela. Uma reflexão feita com os Ouguelenses, com as entidades locais, regionais e nacionais responsáveis pelo desenvolvimento sustentável pode ser o primeiro passo para que Ouguela não desapareça enquanto Comunidade Viva.
Ouguela tem um passado histórico relevante. Tem potencialidades turísticas enormes. Qualidades ambientais inegualáveis. Recursos naturais ímpares.
É possível encontrar uma solução viável e sustentável para que Ouguela enquanto comunidade viva continue a existir.
Estamos a falar de uma aldeia histórica. E como tal poderá e deverá vir a ser incluída em projectos de âmbito nacional e até Europeu.
Ouguela ainda tem um polo dinamizador constituído pelo Centro Comunitário suportado pela Santa Casa da Misericórdia que pode constituir de aglutinador de forças e vontades que garantam a dinamização de uma Comunidade Viva e com vida.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

LAGAR DO SERRA

Onde até ao 25 de Abril funcionou o chamado Lagar do Serra e posteriormente a Unidade Colectiva de Produção Unidade de Trabalhadores encontra-se hoje à venda. Mas enquanto tal não acontece o processo de degradação de todo esse espaço é notório e continuado.
É o primeiro embate visual que tem quem chega a Campo Maior pela estrada de Portalegre.
Este espaço enorme situado logo à entrada da Vila merece que se procure uma solução para ele. Várias poderão ser as soluções. Mas, desde logo a solução a encontrar tem que estar de acordo com a intenção e interesse do investidor.
Há, pois, que procurar quem queira investir naquele espaço, dignificando-o e dignificando Campo Maior.
Pela sua dimensão muita coisa poderá ser para aí projectada. O que não deverá acontecer é continuar-se a assistir à degradação progressiva de um espaço que merece, certamente, outro tratamento.
As utopias é que fazem com que o mundo cresça e se desenvolva. Criar uma para a utilização do espaço que aqui se refere pode ser um primeiro passo para se encontrar uma solução que sirva Campo Maior e o(s) investidor(es).

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

EMBELEZAR A ENVOLVENTE DOS ACESSOS A CAMPO MAIOR

Toda a envolvente às estradas de entrada na Vila até ao limite do perímetro urbano deverão uma qualificação adequada. Serão sempre o cartão de visita da nossa Terra.
é uma tarefa que exige a participação colectiva. É que para além de ter de se realizar é também necessário conservar.
Mas há algumas coisas que terão que mudar de lugar. De entre elas referiremos hoje o depósito de gaz que está já dentro do perímetro urbano, na Fonte Nova.
Para além de não ser agradável à vista constituiu um risco para quem mora ou trabalha por perto como assim, eventualmente, para as crianças que frequentam a escola.
Certamente que o proprietário desse depósito de botijas de gaz compreenderá anecessidade de mudança.
Com as autoridades e entidades competentes será possível encontrar uma solução a contento.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

ESTACIONAMENTO

O estacionamento de viaturas em todo o casco urbano da vila de Campo Maior é problemático e por maioria de razão em todo o centro histórico.
A centralidade de Campo Maior deslocou-se sendo na actualidade a Avenida.
A tendência é para que haja cada vez maior número de viaturas propriedade dos campomaiorenses e se Campo Maior conseguir maior atração turística maior ainda será o número de viaturas a circular e, consequentemente, a necessitarem de locais de estacionamento.
Já que no centro histórico muito dificilmente se conseguirá aumentar o número de lugares de estacionamento (provavelmente estes locais até terão que ser substancialmente reduzidos) e os lugares na Avenida se encontram, com muita frequência, esgotados em longos períodos do dia, vai ter que se encontrar uma solução.
Provavelmente essa solução passará pela criação de um parque de estacionamento subterrâneo na Avenida.
Desconheço a(s) razão(ões) porque não foi projectado esse mesmo parque aquando da realização das obras no Jardim.
Mas como águas passadas não movem moinhos talvez seja, um dia destes, oportuno equicionar a possibilidade de construção de um parque de estacionamento subterrâneo na Avenida.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

SÃO JOÃOZINHO

A Ermida de s. Joãozinho e o seu espaço envolvente sempre constituíram atrativo dos Campomaiorenses principalmente nos lindos dias de Primavera, Verão e Outono. Era um passeio que muitos de nós gostávamos de fazer durante a tarde ou mais ao fim da tarde, conforme a época do ano. Era agradável, permitia fazer passeios a pé, convívio intra e inter familiar, usufruir de um espaço que foi ponto de encontro de gerações, para além da Avenida.
O aumento do tráfego rodoviário e a largura das estradas que nos ligam a Elvas e à Barragem não permitem passeios com a garantia necessária de segurança. Para além doutras razões que não vêm agora ao caso.
Porque a Ermida de S. Joãozinho e o espaço envolvente continuam a constituir um espaço bem agradável talvez seja oportuno dedicar alguma atenção a um eventual estudo que dinamize S. Joãozinho. Por maioria de razão agora que ficou mesmo no limite do perímetro urbano de Campo Maior.
Aqui deixo uma ideia.
Porque não projectar e construir um passeio com ciclovia para que os Campomaioreenses possam deslocar-se a S. Joãozinho com segurança?
Este passeio poderá, eventualmente, ser construído nos dois acessos a S. Joãozinho: pela estrada de Elvas e pela estrada da Barragem.

domingo, 8 de novembro de 2009

CENTRO HISTÓRICO

O centro histórico de Campo Maior é entendido aqui como toda a área urbana compreendida entre a Avenida e as Portas da Vila, e a Fonte Nova e a Fonte das Negras.
Curiosa designação esta de Fonte das Negras. Talvez devese merecer a devida atenção daqueles que se dedicam à história do nosso concelho para que possamos conhecer a origem desta designação.
Mas vamos dedicar algumas palavras a este Centro Histórico.
Este núcleo urbano está, desde há anos, em contínuo estado de degradação. As construções estáo a degradar-se, continuamente. Quem tem que construir casa ou alugar prefere construir ou alugar casas novas na área compreendida entre a Avenida e a Defesa de S. Pedro.
Uma pequena deriva. Muitos têm sido aqueles(as) que têm optado por construir a sua habitação já fora do perímetro urbano. A razão apontada é o elevado custo do m2 urbanizável.
Alguma coisa vai ter que ser feito no e pelo Centro Histórico.
Campo Maior necessita elaborar, de uma forma participada, um programa de requalificação do seu Centro Histórico. Este programa vai requerer a participação dos Campomaiorenses assim como entidades externas que o possam apoiar.
Muito pode ser feito sob pena de continuarmos a assitir à degradação do nosso património histórico.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

A MOAGEM

Todo o conjunto onde funcionou a sede da União Industrial Campomaiorense (conhecida por moagem) está em total abandono há já vários anos. Excepto uma pequena parte onde funciona a Igreja da Verbum Dei.
Todo esse conjunto com área coberta e descoberta bastante considerável encontra-se hoje no centro da Vila. Dada a sua dimensão e as potencialidades que podem e devem se aproveitadas de tão grande recurso em que muitos e muitos Campomaiorenses se envolveram em meados do Século passado merecerão a atenção de quem quer e quem pode viabilizar todos aqueles espaços.
Várias poderão ser as possibilidades. Desde um espaço multiusos: áreas comerciais, escritórios, serviços, residencial, áreas de lazer, entre outras poderão transformar a antiga moagem no centro nevrálgico de Campo Maior.
Ou colocar nesse mesmo espaço a sede da maior empresa sediada em Campo Maior.
Qualquer outra coisa que se possa aí fazer será sempre mais benéfico do que actual situação (de degradação continuada) do espaço de maiores dimensões existente na nossa Vila.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

JARDIM MUNICIPAL

De facto o jardim que nós, Campomaiorenses, identificamos por AVENIDA ficou mais agradável à vista do que o que estava há 2 anos atrás.
A situação então existente requeria de facto uma intervenção.
Mas o abate de tão elevado número de árvores sem qualquer justificação diminuiu bastante a área verde da nossa Avenida.
Campo Maior necessita de zonas verdes e a nossa Avenida é o nosso pulmão principal. Para quê abater tantas árvores?
Agora que estamos no Outono talvez fosse de equacionar a possibilidade de na próxima Primavera serem plantadas mais árvores para que a superfície verde fosse bastante mais ampla e nós, Campomaiorenses pudéssemos usufruir da nossa Avenida, à sombra. É que durante o Verão as sombras são, agora, tão reduzidas que talvez se justifique a plantação de mais árvores.
Em climas como o nosso as árvores são essenciais para a nossa qualidade de vida.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

ENTRADA DA VILA

É prática corrente e da boa na generalidade das localidades do mundo desenvolvido alargarem-se as vias de acesso às mesmas.
Digo generalidade porque Campo Maior constitui uma excepção.
A principal via de acesso a Campo Maior é, a partir da Fonte Nova, a Av. Humberto Delgado. Esta via já de si não é muito larga. Assim ficou desde a construção do bairro onde se situa o Ecomarché.
Onde era mais larga, desde a bomba da Galp até à Avenida foram realizadas obras que reduziram a sua largura a pouco (muito pouco mesmo) mais de metade.
As obras que foram executadas constituem uma barreira ao escoamento do trânsito e dificultam imenso (imenso mesmo) a vida de quem tem que, obrigatoriamente, circular naquela via às horas de entrada, mas principalmente, da saída das crianças e professores da Escola de S. João Baptista.
O passeio a todo o comprimento da Av. Humberto Delgado do lado esquerdo no sentido descendente era há muito justificado. Os peões têm a partir de agora um espaço que é só seu para poderem deslocar-se sem terem necessidade de ir pelo meio da estrada.
Agora todo o resto das obras constituem um enorme obstáculo à circulação rodoviária pelo que tudo o que foi feito para além do já referido passeio deverá ser objecto de reflexão pelas instâncias competentes e tomadas as decisões mais consentâneas.
Mas aqui fica a minha.
Tudo o que foi feito para além do passeio do lado esquerdo no sentido descendente da Av. Humberto Delgado deverá ser retirado tão rapidamente quanto possível de forma a garantir uma melhor e mais segura circulação rodoviária.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

PRIORIDADES PRIORITÁRIAS

Agora que Campo Maior tem uma nova Câmara Municipal e três novas Juntas de Freguesia que deixar aqui um apelo, uma sugestão ou então chamem-lhe o que quiserem.
É por aqui que quero ir. Participando, intervindo, exercendo o meu direito de cidadania.
Não é preciso estar identificado, até ao momento que considere útil e necessário divulgar a minha identidade.
Também quer ir pela afirmativa, sugerindo ou propondo alterações, mudanças correcções e/ou iniciativas. Com a convicção de que o que aqui se referirá nem sempre coincidirá com as prioridades que cada um de nós as entende.
Eu aqui deixo o meu contributo.
É meu entendimento que as prioridades passarão por:
1.º- resolver com sustentabilidade o "gueto" Mártir Santo; e,
2.º- a recolha do lixo.
É demasiado óbvio que o problema existente no Mártir Santo tem que ser resolvido. Não é fácil. Nem é tão simples como alguns o querem fazer crer. Envolve uma grande complexidade e, por isso mesmo, requer a intervenção de todos e das Entidades competentes. Talvez um dia, quem sabe, voltemos ao tema para o abordar com alguma profundidade que o memso exige.
A recolha de lixo é uma outra prioridade. devemos poupar-nos ao espectáculo diário/semanal que é o lixo espalhado à volta dos contentores.
Campo Maior teve durante muito anos a fama de uma Terra muito limpa e muito asseada.
RECUPEREMOS ESTA IMAGEM DE MARCA.

domingo, 1 de novembro de 2009

Santa Casa da Misericórdia

A abertura "oficial" deste blog coincide com a celebração da Festa de Todos os Santos. Festa esta celebrada com grande intensidade, ainda hoje, nas Misericórdias onde as práticas religiosas estão mais arreigadas.
A festa de todos os Santos e a devoção a Todos os Santos seguida e praticada pela generalidade das Irmandades das Misericórdias Portuguesas constituia até uma obrigação estatutária consagrada nos respectivos Compromissos (Estatutos).
Da história da Santa Casa da Misericórdia de Campo Maior pouco se sabe. É pena. Vicissitudes várias terão contribuído para que tal acontecesse. Neste tipo de organizações (associações de fiéis) a mudança de cidadãos que compõem os respectivos órgãos sociais/corpos gerentes é frequente, por vezes rápida e até atribulada. Outras vezes ainda a pesar de pacífica nem sempre quem assume as rédias do destino da Instituição cuida de salvaguardar todo o seu espólio e património, desconhecendo até a importância e o valor do mesmo.
Foi o que aconteceu recentemente na nossa Terra.
Que pena estarmos a assistir à perca continuada da dimensão, da qualidade, do património, do espírito de Solidariedade de que a Santa Casa da Misericórdia da nossa Terra praticava e a generalidade dos cidadãos usufruía. A "nossa" Misericórdia constituía um modelo de referência, em todos os aspectos, quer no nosso País quer até internacionalmente.
Todo esse modelo foi deixado cair. Que pena Campo maior assistir à queda de uma Instituição modelo que tantos e tão grandes serviços prestou a Campo Maior, ao distrito de Portalegre, à região Alentejo, a Portugal e ao Mundo.

sábado, 31 de outubro de 2009

SAIAS

Campo Maior Terra linda
Como tu não há igual
Esta Terra é a Rainha
Na raia de Portugal

CANTOS DE BAIXO

Estes cantos foram famosos em Campo Maior pois constituiam o local onde os Homens do Povo se encontravam todos os dias e aí esperavam que os encarregados das grandes explorações agrícolas os fossem contratar a mão de obra necessária para os trabalhos de campo.
Era o local mais frequentado da nossa Terra, razão pela qual era local onde era feita a "história" das vivências sociais, genuinamente, populares.
Ainda hoje é local de passagem quase obrigatória para quem circula pelo Centro Histórico.
Desejamos, com este espaço e com esta designação, contribuir para o registo das "histórias" e dos factos que vão marcando as vivências sociais da actualidade. Uma actualidade em permanente evolução que requer uma análise crítica, onde as causas e as consequências das "coisas", possa ser registada por quem nela participa.
Seremos avaliadores atentos convictos que a proximidade gera impossibilidade de imparcialidade. Mas é participando e intervindo, tomando decisões que se constrói o futuro.