segunda-feira, 28 de junho de 2010

PORQUE NÃO ATRIBUIR O NOME DE UMA RUA EM CAMPO MAIOR AO GENERAL BERESFORD ?

Quando da Guerra Peninsular, a praça caiu com honras militares após dezoito dias de cerco espanhol durante a chamada Guerra das Laranjas (1801). Um novo cerco (treze dias) culminou em nova capitulação com honras militares, agora diante das tropas de Napoleão (1811), para ser retomada quatro dias mais tarde por tropas luso-inglesas sob o comando de William Carr Beresford, que em recompensa foi consagrado marquês de Campo-Maior.
Wikipedia

No dealbar do século XIX, Campo Maior sofreu forte assédio do ministro espanhol Godoy durante a Guerra das Laranjas. Ao longo de 18 dias, os sitiados resistiram; esgotados, os defensores viriam a capitular. Dez anos volvidos, o castelo foi novamente submetido a um tremendo e desgastante cerco por parte das forças francesas, comandadas pelos generais de Napoleão. Com um reduzido número de defensores, o comandante José Talaia resistiu durante 13 dias, período após o qual decidiu capitular. Apesar disso, a praça-forte de Campo Maior seria retomada somente quatro dias mais tarde, devido à acção empreendedora do exército luso-britânico comandado pelo general Beresford - a quem seria concedida a honra de usar o título de marquês de Campo Maior.
Infopédia

Ainda outro grande assédio teve lugar em 1811, com a 3ª Invasão Francesa, e de novo a praça resistiu tenazmente mais de um mês, até ser obrigada a capitular. Porém logo os Franceses fugiram à chegada de socorros luso-britânicos sob o comando de Beresford, que pelo feito ganhou o título de marquês de Campo Maior e a vila de «Leal e Valorosa».
Manuela Tomé

He retired to Lisbon and stayed in Portugal until May of the next year (1813). Meanwhile he was also created 1st Marquês de Campo Maior in Portugal by Prince Regent John on December 17, 1812. Beresford rejoined the campaigning army, and assisted in the battles that were fought in France and were the last clashes of the Peninsular War.
Worldlingo

Os primeiros anos do século XIX são em Campo Maior de grande agitação. Um cerco, em 1801, pelos espanhóis e uma revolução local, em 1808, contra os franceses que então invadiram Portugal o comprovam.
A sublevação campomaiorense contra a ocupação napoleónica vai sair vitoriosa devido ao apoio do exército de Badajoz que permanece na vila durante cerca de três anos.
Em 1811 surge uma nova invasão francesa que fez um cerco cerrado durante um mês à vila, obrigando-a a capitular. Mas a sua resistência foi tal que deu tempo a que chegassem os reforços luso-britânicos sob o comando de Beresford, que põe os franceses em debandada, tendo então a vila ganho o título de Vila Leal e Valorosa, título este presente no actual brasão da vila.
Flickr
As transcrições feitas procuram tão só demonstrar a importância da intervenção das tropas Portuguesas comandadas pelo General Beresford na restituição de Campo Maior a Portugal. Por tal facto o General Beresford recebeu o título de 1.º Marquês de Campo Maior.
A atribuição do nome do General Beresford a uma das principais ruas de Campo maior tal como se verifica com o Major Talaya seria uma demonstração de reconhecimento.
Talvez fossem bom a Câmara Municipal de campo Maior debruçar-se sobre a possibilidade de atribuição do nome de uma rua em campo maior ao General Beresford - 1.º Marquês de Campo Maior.
aqui fica a sugestão. Decida quem pode, assim o queira.

sábado, 19 de junho de 2010

AS ESCOLAS VÃO PASSAR A TER UMA SÓ DIRECÇÃO

De acordo com fontes de informação normamlmente bem informadas todas as escolas de Campo Maior (ensino pré-escolar, 1.º ciclo do ensino básico, 2.º ciclo do ensino básico e secundária) vão passar a ter uma única direcção a partir do próximo dia 1 de Julho.
Esta decisão terá surpreendido, eventualmente, todos os Professores assim como o pessoal não docente.
Sabe-se também já que que há quem queira asumir essa presidência unificada tendo até já feito contactos de natureza, estritamente, política com o objectivo de conseguir esse lugar.
Tratando-se de um lugar de gestão do ensino importa que para os os lugar(es) de direcção sejam escolhidos e designados quem neste concelho esteja mais bem peparado, tenha já demosntrado ser possuidor do perfil mais adequado ao cargo e às funções e dê garantias de exequibilidade das políticas definidas pelo Governo.
Estamos certos que em Campo Maior há pessoas que para além de serem detentoras de formação superior e adequada às funções de direcção de estabelecimentos de ensino, também já demosntraram possuir dinamismo, competência, saberes e práticas que melhor servem as crianças e jovens deste concelho, assim como as respectivas famílias.
Há até quem tenha longa experiência e com sucesso reconhecido em gestão de grupo de escolas. Quando a situação no ensino requer a intervenção/participação do melhores importa fazer as escolhas mais acertadas.
...
Sabe-se já hoje que a direcção de todas as escolas do concelho de Campo Maior será entregue ao (à) Director(a) da Escola Secundária.
Desconhem-se os critérios para fundamentar tal decisão, mas não deve andar muito longe da realidade se a mesma resultar, exclusivamente, de confiança partidária (política).
É unânime, ou pelo menops consensual, que a chave do sucesso de qualquer sistema de ensino aposta e investe, prioritariamente, no ensino básico.
Talvez por esta razão a direcção das escolas de Campo Maior, ganhasse com a sua entrega a alguém do ensino básico, com o perfil já atrás definido.
Como pensar ainda não paga imposto e há liberdade de expressão, aqui fica um pensamento.
...
Ao que se sabe a direcção unificada das escolas do concelho de Campo Maior será entregue a quem é responsável pela direcção de uma escola que está nos últimos lugares do ranking que classifica as escolas a nível nacional.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

ESTAÇÃO DOS CTT

Quem passe pelo exterior da Estação dos CTT de Campo Maior não pode deixar de notar o abandono a que está votado, há vários anos, todo o espaço exterior envolvente do edifício, mas pertencente a esse edifício.
Uma empresa que vive muito da imagem (mas ainda que não vivesse) sai prejudicada pelo abandono a que vota o seu património.
Algo deve ser feito, até por questões de higiene, as autoridades locais e/ou regionais têm a obrigação de intervir para que espaços como o exterior da Estação dos CTT seja limpo e higienizado.
Mas quando se entra na própria Estação dos CTT a falta de conservação é notória.
Na parede por detrás dos(as) funcionários(as) de atendimento está um relógio de grandes dimensões votado ao abandono. Um dos ponteiros está caído o que impede o funcionamento desse mesmo relógio.
Já agora uma nota final. É desesperante ter que ir à Estação para tratar de qualquer assunto. O tempo de espera é quase sempre enormíssimo. E a gentileza do atendimento deixa bastante a desejar.

domingo, 6 de junho de 2010

O GRAU DE DESTRUIÇÃO NA MISERICÓRDIA É AINDA MAIOR

Depois do que já se escreveu sobre os factos que têm ocorrido na história recente da Misericórdia, alguém no recomendou a leitura do site: www.scmcm.pt.
E assim fizémos.
Quisémos observar o site da Misericórdia. E o que constatámos?
A notícia mais recente é de 17 de Dezembro de 2007 com o título "Santa Casa da Misericórdia com novos elementos". Quando se abre o link para ver a notícia completa pode ver-se uma fotografia com esses novos elementos que são sete dos quais 3 já há muito deixaram o elenco.
Nas colunas laterias do site pode-se observar, do lado direito a Folha Informativa nº 116 de Julho de 2007. Folha Informativa essa também já desaparecida, fazendo fé nas fontes de informação.
Imediatamentop por baixo pode observar-se outro link relativo ao Artesanato São João, também já extinto.
Mais abaixo, na mesma coluna: Clique Solidário também já extinto. Segindo as nossas fontes de informação, este serviço destinava-se a facultar aos Jovens e Idosos de Campo Maior o acesso diário à internet.
Passando à primeira coluna do site poder-se-á constatar que o Link Renascer a Esperança já não permite saber do que se trata.
Imediatamente por baixo está outro link com a designação Desenvovler Campo Maior - Um desafio para o futuro, que pelo que se conseguiu apurar também já não existe.
Na coluna central pode-se observar uma janela pop-up onde são mostradas algumas fotografias de valências, entretanto extintas como são, por exemplo, a Reencontro, o Núcleo do Casarão.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Municípios de Campo Maior de Portugal e do Brasil poderão geminar-se

Portugal Digital - Brasil/Portugal
28/05/2010 - 07:05 Municípios de Campo Maior de Portugal e do Brasil poderão geminar-se
Memorando de entendimento para uma futura parceria foi assinado esta semana, com a visita do prefeito de Campo Maior do Piauí ao município homónimo português.

Da Redação

Fábrica de café da Delta foi visitada por comitiva brasileira.
Brasília - A visita do prefeito de Campo Maior, município brasileiro no Estado do Piauí, a Portugal proporcionou, esta semana, a assinatura de um protocolo de intenções para geminar o município brasileiro com o português, de mesmo nome, situado na região do Alentejo, segundo informou António Bacelar Carrelhas, ex-presidente do Conselho das Câmaras de Comércio Brasil Portugal.

O prefeito de Campo Maior do Piauí, João Félix, integrou uma comitiva de uma dezena de elementos onde se incluíram o senador Heráclito Fortes, o deputado estadual António Felix de Andrade, o vereador Edvaldo da Silva Lima, entre outros. Além destes e de alguns empresários que também participaram nesta visita, esteve presente na deslocação ao município português de Campo Maior o embaixador do Brasil em Portugal, Celso Vieira de Sousa.

Em Campo Maior foi assinado o memorando de entendimento para a geminação dos dois municípios com o mesmo nome. A comitiva teve também a oportunidade de visitar a Adega Mayor e a fábrica da Delta, principal empresa portuguesa de café, que já tem presença no mercado brasileiro.

Da visita terá resultado o interesse do presidente da Delta, Rui Nabeiro, de visitar Piauí para avaliar a possibilidade de investir no município brasileiro de Campo Maior. Actualmente a Delta é um dos maiores empregadores do município alentejano de Campo Maior, onde a família Nabeiro é detentora de vários negócios.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

BOLETIM MUNICIPAL

Chegou ontem ao nosso conhecimento o Boletim Municipal.
Registámos com agrado as alterações previstas para a Avenida Humberto Delgado.
Ao que se conseguiu apurar também o chamado cruzamento da Fonte Nova irá sofrer alterações. Já não é sem tempo.
Ao que tudo indica esse cruzamento irá ser substituído por uma rotunda. E bem se justifica. Muito mais do que a que está junto às Escolas Primárias do Bairro Novo.
Já agora o actual executivo Camarário poderia também tomar a iniciativa de plantar mais algumas árvores no Jardim Municipal, na nossa avenida.
As 2 zonas de parque para as crianças estão totalmente descobertas. Poderia ser bom plantar aí algumas árvores.
Neste nosso clima e na época do ano que se começa agora a viver mais sombras são necessárias.

A MISERICÓRDIA ESTARÁ A PERCORRER O CAMINHO DA EXTINÇÃO ?

Depois do que se escreveu sobre a venda de armazém/garagem surgiu um comentário. Não sendo prática nem querendo alimentar qualquer polémica, mas sim e tão só contribuir para esclarecimento da actual situação pela qual está a passar a Misericórdia, procurámos saber mais alguma coisa sobre o referido armazém/garagem.
Fazendo fé nas fontes que reputamos de fidedignas, informaram-nos que o referido armazém/garagem foi adquirido há uns anos por administrações anteriores da Misericórdia.
Importava também conhecer qual ou quais os objectivos dessa aquisição.
Foi o que tentámos fazer.
Apurados os factos, o objectivo da aquisição do armazém/garagem foi o de garantir ampliar o espaço já adquirido com a garagem contígua. E para quê? Perguntar-se-á. Ainda de acordo com as fontes consultadas, a aquisição da garagem e do armazém/garagem inseria-se numa estratégia de médio longo prazo que teria como objectivo final a construção de um espaço geriátrico ou intergeracional.
O Centro de Dia, propriedade do Município, e localizado no antigo Jardim, antigamente, conhecido por, das Viúvas, a que acrescia a garagem e o armazém/garagem, mais a que com esforço, imaginação e empenho se poderia acrescentar o imóvel sito na esquina da Avenida da Liberdade com a Rua dos Combatentes da Grande Guerra, adquirindo-o a Misericórdia, possibilitaria a edificação de um Centro Geriátrico ou intergeracional mesmo no centro da Vila, localização ideal para evitar o isolamento de quem beneficiaria do apoio da Misericórdia.
Com a venda do armazém/garagem esta possibilidade foi anulada. O que tem como consequência a inviabilidade total de criar melhor e mais condições para os Campomaiorenses.
Por fim e fazendo fé nas nossas fontes de informação o armazém/garagem que agora foi vendido pela Misericórdia terá sido comprado, à Família Agrela, por 12 000 contos.
Porquanto terá sido vendido agora?