sábado, 29 de maio de 2010

PORQUÊ? VENDA DE ARMAZÉM/GARAGEM

Fazendo fé em fontes geralmente bem informadas a Misericórdia continua a desfazer-se de património.
Ainda de acordo com essas mesmas fontes o acabar, extinguir, desfazer, vender, alienar parecem ser os verbos que passaram a ser conjugados pela actual direcção.
De acordo com essas fontes, a Misericórdia terá vendido o edifício adquirido há uns anos atrás à família Agrela, na Estrada Militar.
Esse edifício que serviu para armazém/garagem terá agora sido vendido.
De facto acabar, extinguir, desfazer, vender, alienar são verbos muito mais fáceis de realizar do que iniciar, construir, comprar, promover.
Pelo que consta e se vê, o que foi feito e construído no passado recente está num processo acelerado de desaparecimento.
Com benefício?

sábado, 22 de maio de 2010

O EXTINGUIR É PRÁTICA NA MISERICÓRDIA ...

Depois dos textos editados e relativos à Misericórdia fomos ainda alertados para mais alguns factos que conduziram ao fim de mais algumas actividades.
Referiram-nos a UNIVA que terá sido um Unidade de Inserção na Vida Activa e que teria como objectivo a promoção e procura de emprego.
Informaram-nos, também que a Academia de Aprendizagem, uma iniciativa de carácter cultural, destinada a cidadãos com mais de 55 anos, a Misericórdia também se desfez dela tendo sido acolhida, de braços abertos pela CURPI.
Também nos informaram que a para além do abandono a que a Quinta de S. Pedro foi votada, ainda foram arracadas 3 tabuadas de laranjeiras uma das quais a que tinha as mais novas laranjeiras plantadas na Quinta e se encontrava com sistema de rega gota a gota instalada.
Porque será que se destrói tanto e tanta coisa em tão pouco tempo?
O desenvolvimento das instituições e das sociedades mede-se pela sua capacidade de iniciativa, de crescimento e não pela capacidade de destruição.
Só a riqueza é passível de distribuição.

terça-feira, 18 de maio de 2010

RÁDIO CAMPO MAIOR PASSADA A PATACO ?

Fazendo fé em fontes geralmente bem informadas a Rádio Campo Maior acaba de "acabar".
Segundo as mesmas fontes a Misericórdia de Campo Maior acaba de entregar a Rádio Campo Maior à Rádio ... .
A confirmar-se é mais um património que Campo Maior perde depois de ter sido conseguido com o esforço daqueles que desejam um Campo Maior maior e melhor.
Não se compreende este defazer de tanto património valiosíssimo que tanto e tão bom nome deu a Campo Maior e à sua Misericórdia.
De facto destruir é tão, tão, tão tão fácil.
O esforço feito para que Campo Maior tivesse a sua Rádio acaba de ser destruído.
Ainda segundo as mesmas fontes de informação a Misericórdia terá entregue à Rádio ... a gestão da Rádio Campo Maior por um período de 5 anos com opção de aquisição por parte da Rádio ... .
Pela exploração da Rádio Campo Maior (o que inclui o equipamento dos estúdios, da redacção, e da transmissão, mais a utilização do 1.º andar do edifício da Avenida) a Rádio ... pagará à Misericórdia 700 €.
Acresce a este facto, ainda segundo as mesmas fontes, que a Misericórdia continuará a pagar a dois funcionários que ficarão ao serviço da Rádio ... . Ou seja, feitas bem as contas, a Misericórdia vai pagar para que a Rádio ... assegure a gestão da Rádio Campo Maior.
Os Campomaiorenses continuarão a assistir impávidos e serenos à destruição da sua Misericórdia?
Em pouco mais de 2 anos a Misericórdia, praticamente, deixou de ter actividade.
E a pouca que tem tem a qualidade que tinha quando a actual Direcção chegou?
Não será altura de os Campomaiorenses olharem e empenharem-se na salvação da "sua" Misericórdia?

domingo, 16 de maio de 2010

COM QUE OBJECTIVO?

Na sequência do post de ontem fomos alertados fomos alertados para outros factos dignos do devido assinalar dentro da Misericórdia de Campo Maior. E são eles, os seguintes:
- total abandona da Quinta de S. Pedro; e,
- encerramento do Refeitório do Trabalhadores.
Chamaram-nos ainda a atenção para os seguintes factos que ocorreram com os dirigentes:
- um dos secretários da Mesa da Assembleia Geral demitiu-se logo na primeira sessão dos actuais corpos gerentes;
- o Tesoureiro demitiu-se estavam passados pouco mais de 6 meses de mandato;
- o Secretário da Direcção também se demitiu no 2.º ano do mandato; e,
- também no 2.º ano do mandato se demitiu um dos vogais.
Ao que foi possível apurar nenhum doi suplentes eleitos quis assumir os lugares que ficaram vagos com as demissões aqui relatadas. Diz quem conhece a história da Misericórdia que nunca tal tinha acontecido: tantas demissões num único mandato.
Sendo a Misericórdia detentora dos órgãos de comunicação social do concelho não deveriam os seus dirigentes, uma explicação para a ocorrência de tantas demissões num só mandato?
Fica aqui a questão colocada para responder quem souber e quiser.
Mas outro facto ainda mereceu outra chamada de atenção.
Face ao nãoa assumirem os cargos, na Direcção da Misericórdia, após a vacatura de 3 deles (Tesoureiro, Secretário e Vogal) os Suplentes ter-se-ão demitido também.
o que quer dizer que em menos de 2 anos de mandatos 6 dos 10 dirigentes da Direcção demitiram-se dos cargos para os quais tinham sido eleitos.
E como a Direcção não pode funcionar sem Tesoureiro, ao que se sabe dos 4 Directores que ficaram nenhum quis assumir esse cargo, então a Presidente da Mesa da Assembleia Geral convocou uma Assembleia Geral para eleger um Tesoureiro.
Esta eleição é de mais do que duvidosa legalidade. Mas enfim assim procedeu quem quis.
Agora o que é digno de registo pelo insólito da situação é que o único candidato ao cargo de Tesoureiro da Misericórdia é genro da Presidente da Mesa da Assembleia Geral que convocou o acto eleitoral. É cunhado de um dos membros do Conselho Fiscal da Misericórdia. E é casado com uma educadora que trabalha no infantário.
E tudo isto se passou com inteira normalidade como se de facto o fosse.
Enfim, passou a ser possível utilizar todos os meios.

sábado, 15 de maio de 2010

DESTRUIR CONTINUA A SER MAIS FÁCIL ?

Depois de estar, exactamente, um mês (30 dias) sem nada editar sobre a nossa Terra, volto hoje. Não porque não tivesse havido nada digno de registo durante este último período de 30 dias. Mas talvez, digo eu, por razões que a razão, eventualmente, desconhecerá, a verdade dos factos aí está: nada mereceu, aqui, registo durante 30 dias.
Mas chegados ao dia 15 de Maio - Dia Internacional das Famílias, talvez seja chegado o momento de voltar a escrever. E porque não sobre as Famílias? E porque não sobre uma Família muito muito peculiar? Qual? Perguntarão os leitores.
Há, de facto, uma Família muito especial, em Campo Maior, tal como acontece na generalidade dos concelhos deste País. Referimo-nos à Irmandade da Santa Casa da Misericórdia de Campo Maior.
É que todos quantos estão associados na Misericórdia merecem uma distinção de terem um qualificativo especial e específico das Misericórdias: IRMÃOS.
Perguntar-se-á, então, qual a razão para esta reflexão, hoje aqui e agora?
E a razão é do facto de ter deixado de ser publicado o jornal bi-mensal: REGIÃO EM NOTÍCIAS DE CAMPO MAIOR.
E porque se associa a Misericórdia a este facto? Porque a Misericórdia é a detentora do título desse jornal.
Quando fomos confrontados com este facto de ter sido posto fim à edição regular do REGIÃO EM NOTÍCIAS DE CAMPO MAIOR, procurámos saber mais alguma coisa. E foi então que nos deparámos com os seguintes factos: de há pouco mais de 2 anos a Misericórdia já encerrou as seguintes actividades:
- Clínica de S. Pedro (vocacionada para o cumprimento de uma das Obras de Misericórdia: CUIDAR DOS ENFERMOS;
- FAIPHE (empresa vocacionada para a prestação de serviços na área da Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho;
- Artesanato de S. João (área vocacionada para a vertente cultural, defesa e promoção do património, para além da criação de emprego);
- RENASCER A ESPERANÇA, projecto vocacionado para o apoio à população idosa;
- RESIDÊNCIA SANTA BEATRIZ, desqualificada e tranformada em lar;
- QUALIDADE CERTIFICADA, projecto que garantia a prestação de serviços de qualidade aos utentes;
- FISIOTERAPIA, para apoio e promoção da mobilidade dos idosos institucionalizados;
- Assistência Médica, aos idosos acolhidos na Residência Santa Beatriz;
- Formação Profissional, instrumento promotor de qualificações vocacionais;
- Comunidade Terapêutica, serviço vocacionado para tratamento de toxicodependentes.
Ao que tudo indica seguir-se-á o encerramento da Rádio Campo Maior.
Ainda de acordo com fontes geralmente bem informadas consta que para encerrar tudo isto foi necessário recorrer a um empréstimo no valor de 1 000 000 € (um milhão de euros).
Mais, em tão pouco tempo, não seria fácil.
Tudo isto se passou sem que nada nem ninguém tenha intervido, minimamente.
Como é possível estragar e deixar estragar tanto em tão pouco tempo?