sábado, 15 de maio de 2010

DESTRUIR CONTINUA A SER MAIS FÁCIL ?

Depois de estar, exactamente, um mês (30 dias) sem nada editar sobre a nossa Terra, volto hoje. Não porque não tivesse havido nada digno de registo durante este último período de 30 dias. Mas talvez, digo eu, por razões que a razão, eventualmente, desconhecerá, a verdade dos factos aí está: nada mereceu, aqui, registo durante 30 dias.
Mas chegados ao dia 15 de Maio - Dia Internacional das Famílias, talvez seja chegado o momento de voltar a escrever. E porque não sobre as Famílias? E porque não sobre uma Família muito muito peculiar? Qual? Perguntarão os leitores.
Há, de facto, uma Família muito especial, em Campo Maior, tal como acontece na generalidade dos concelhos deste País. Referimo-nos à Irmandade da Santa Casa da Misericórdia de Campo Maior.
É que todos quantos estão associados na Misericórdia merecem uma distinção de terem um qualificativo especial e específico das Misericórdias: IRMÃOS.
Perguntar-se-á, então, qual a razão para esta reflexão, hoje aqui e agora?
E a razão é do facto de ter deixado de ser publicado o jornal bi-mensal: REGIÃO EM NOTÍCIAS DE CAMPO MAIOR.
E porque se associa a Misericórdia a este facto? Porque a Misericórdia é a detentora do título desse jornal.
Quando fomos confrontados com este facto de ter sido posto fim à edição regular do REGIÃO EM NOTÍCIAS DE CAMPO MAIOR, procurámos saber mais alguma coisa. E foi então que nos deparámos com os seguintes factos: de há pouco mais de 2 anos a Misericórdia já encerrou as seguintes actividades:
- Clínica de S. Pedro (vocacionada para o cumprimento de uma das Obras de Misericórdia: CUIDAR DOS ENFERMOS;
- FAIPHE (empresa vocacionada para a prestação de serviços na área da Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho;
- Artesanato de S. João (área vocacionada para a vertente cultural, defesa e promoção do património, para além da criação de emprego);
- RENASCER A ESPERANÇA, projecto vocacionado para o apoio à população idosa;
- RESIDÊNCIA SANTA BEATRIZ, desqualificada e tranformada em lar;
- QUALIDADE CERTIFICADA, projecto que garantia a prestação de serviços de qualidade aos utentes;
- FISIOTERAPIA, para apoio e promoção da mobilidade dos idosos institucionalizados;
- Assistência Médica, aos idosos acolhidos na Residência Santa Beatriz;
- Formação Profissional, instrumento promotor de qualificações vocacionais;
- Comunidade Terapêutica, serviço vocacionado para tratamento de toxicodependentes.
Ao que tudo indica seguir-se-á o encerramento da Rádio Campo Maior.
Ainda de acordo com fontes geralmente bem informadas consta que para encerrar tudo isto foi necessário recorrer a um empréstimo no valor de 1 000 000 € (um milhão de euros).
Mais, em tão pouco tempo, não seria fácil.
Tudo isto se passou sem que nada nem ninguém tenha intervido, minimamente.
Como é possível estragar e deixar estragar tanto em tão pouco tempo?

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