sábado, 26 de março de 2011

II CENTENÁRIO DA GUERRA PENINSULAR

Estão a decorrer hoje em Campo Maior as cerimónias evocativas do II Centenário da Guerra Peninsular.
Há uns meses atrás referimos aqui a conveniência da evocação histórica desta guerra.
Por isso nos congratulamos com o acto.
Bem hajam aqueles que promoveram e realizaram esta evocação.
A história é o alicerce da nossa presença e o garante do nosso futuro colectivo.
O acontecimento ocorrido há 200 anos foi importante para Campo Maior mas foi importante para Portugal e terá sido também importante para a Europa.
Aqui fica uma sugestão: que a Câmara Municipal tome a iniciativa de publicar a história de há 200 anos e/ou a conferência que hoje se realizará.
Da sugestão que aqui deixámos há uns meses fica por concretizar a atribuição do nome do General Beresford a uma das artérias de Campo Maior.

quinta-feira, 10 de março de 2011

RÁDIO CAMPO MAIOR - Terá já sido vendida?

Consta que a Rádio Campo Maior já terá sido vendida. Será verdade?
Será que Campo Maior já perdeu a sua Rádio?
Num ano em que se vão realizar as Festas do Povo a Direcção da Misericórdia terá vendido património colectivo de uma Comunidade?
Será verdade que a Rádio Campo Maior terá sido vendida a uma empresa denominada NFM?
Ao que conseguimos apurar a Misericórdia irá avaliar, proximamente, a viabilidade da Rádio Campo Maior?
Terão sido realizados estudos de viabilidade?
Não poderá a Rádio Campo Maior dinamizar debates sobre o seu futuro?
A Rádio Campo Maior é importante para a coesão comunitária. É importante para a coesão social. É importante para o desenvolvimento sustentável do concelho e da região. É importante para a aproximação dos Campomaiorenses.
Não poderá a Direcção da Santa Casa empenhar-se na salvaguarda da Rádio Campo Maior, viabilizando-a. Exige esforço, mas quem se dispõe a dirigir uma instituição, deve empenhar-se para salvaguarda do património colectivo que herdou. Neste caso por maioria de razão, pois ao que se sabe, a Rádio Campo Maior só existe porque todos os sócios da Santa Casa quiseram que Campo Maior tivesse a sua Rádio. Actuais dirigentes da Santa Casa terão assinado mais que uma vez a petição para a criação da Rádio Campo Maior.
Salvaguardar o património recebido e aumentá-lo é missão que compete àqueles que querem assumir responsabilidades gestionárias em instituições que são elas próprias património de um Povo, neste caso dos Campomaiorenses.

sábado, 5 de março de 2011

DESTRUIR

Destruir, destruir, destruir parece ser o lema e a acção de quem assumiu os destinos da Santa Casa da Misericórdia de Campo Maior.
Conta quem viu que no passado dia 25 de Fevereiro, por ordem, talvez, da Direcção foi destruído um painel de azulejos - exemplar único, património destruído, património que desapareceu - que estava colocado no alçado principal do Lar de Santa Beatriz desde a passagem do milénio.
Conta quem sabe que esse painel de azulejos foi idealizado e executado nas oficinas do artesanato que então a Santa Casa possuía e que tanto sucesso alcançou, com procura crescente e sucesso assinalável. Esse painel de azulejos era património de uma Comunidade alargada de todos os Campomaiorenses.
Qual tal terá sido o objecitvo levou a tomar a decisão e ordenar a destruição de um património de exemplar único?
Ao que se sabe esse painel de azulejos registava a composição dos Corpos Gerentes da Santa Casa no mandato 1999/2001, precisamente, aqueles que estavam ao seu "leme" quando ocorreu a passagem de milénio.
O que terá levado a Direcção da Santa Casa a mandar destruir esse painel de azulejos ?
Quando toda a gente boa e de bem tudo faz para garantir a salvaguarda do património, acontece que na Santa Casa se manda destruir. Porquê?
A destruição desse painel de azulejos só poderá ser considerado como um atentado ao património cuja recuperação será impossível.
A destruição desse painel de azulejos poderá ser entendida como uma tentativa de apagar a história da Santa Casa.
Tratando-se de um painel que continha o nome daqueles que integravam os Corpos Gerentes da Santa Casa à data do ano 2000, tendo entretanto já morrido algum, impunha-se por imperativo ético e dever moral respeitar os vivos e a memória dos mortos.
Este procedimento mandado executar pela Direcção da Santa Casa de apagamento do nome das Pessoas que compunham os Corpos Gerentes no ano 2000 revela muito pouco ou nada de espírito Cristão e Misericordioso.
Só o ódio a algo ou a alguém poderá conduzir a tomar decisões e ordenar destruição de registos históricos da Instituição - Santa Casa.