sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

CANDIDATO QUE NÃO ASSUME O LUGAR

Quando um qualquer cidadão se disponibiliza, quer ou deseja ocupar um qualquer lugar num qualquer órgão autárquico, sabe à partida que tem duas hipóteses. Uma é ser eleito para esse lugar e a outra é não ser eleito.
Chamamos hoje à colação o facto de um dos candidatos à presidência do executivo municipal não ter querido assumir o lugar de verador para que foi eleito.
Salvo melhor opinião é uma atitude muito pouco, ou mesmo nada, democrática. Quando se candidatou a presidente da Câmara, lugar que por acaso até ocupou no mandato anterior, sabia à partida que poderia não ser a sua lista a mais votada e isso mesmo o colocaria no cargo de vereador. Não o assumir constitui, para além do que já foi referido, um desrespeito para com todos que na sua lista votaram, para os Campomaiorenses e uma desconsideração para com o Órgão: CÂMARA MUNICIPAL.
Recusar-se a assumir o cargo para que foi eleito e, consequentemente, ao desempenho das correspondentes funções deixa todos os eleitos pelo Movimento Independente numa posição muito fragilizada.
É que tal Movimento surgiu por iniciativa daquele que queria continuar a ser presidente de câmara. Não o tendo conseguido e tendo "abandonado" o cargo para que foi eleito deixou o Movimento, completamente, "órfão".
Poder-se-á até considerar que esse Movimento Independente, com o abandono do cargo por parte de quem assumiu a liderança do mesmo, levou um sopro de morte.
Coloca-se, assim, a questão: ainda existe o Movimento Independente que concorreu às eleições autárquicas de 2009?
Do que é conhecido, DESAPARECEU. E com o "líder" ausente, dificilmente, senão mesmo é já impossível recuperar o quer quer que seja.
A ser assim estamos chegados a um ponto em que quer a Assembleia Municipal, quer as 2 juntas de freguesia urbanas onde o Movimento venceu as eleições deixaram de estarem enquadradas por um qualquer projecto.
As consequências desta realidade é a de que se torna fundamental criar um movimento dentro ou fora dos partidos que promova uma alternativa para Campo Maior.
Onde não há alternativa não há verdadeira DEMOCRACIA.

1 comentário:

  1. o movimento está morto há muito tempo, para 2013 já temos alternativas, O BE. vai fazer uma equipa de qualidade, já temos algumas pessoas académicas, e formadas, que estão interessadas em aderir ao BE. para bem de CAMPO MAIOR

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