quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

QUE FUTURO PARA A AGRICULTURA?

A agricultura em Campo Maior é na sua esmagadora maioria de sequeiro.
As culturas possíveis e mais bem adaptadas às nosas condições edafo-climáticas serão os cereais e as oliveiras. Também a vinha teve uma enorme importância mas quase sempre em asociação com a oliveira.
As possibilidades que houve em manter uma área significativa de vinha foi perdida sem nehuma razão. Bastaria, há uns anos atrás, incluir a área de vinha existente numa das possibilidades abertas com a adesão de Portugal à então CEE.
Mas nessa altura outros interesses se sobrepuseram. Quem sabe se não valeria, um dia, fazer a história deste facto.
Perdeu-se assim uma valiosa alternativa/possibilidade/potencilaidade para a nossa agricultura.
Restam poucas alternativas para além dos cereais e da olivicultura para o sequeiro. E estas duas culturas deixaram de ser interesantes sob o ponto de vista económico para a sua manutenção.
Em sequeiro e com as nossas condições edafo-climáticas poucas ou nenhumas alternativas vias existirão.
Estaremos então condenados ao abandono total dos terrenos onde é possível fazer agricultura?
Estamos convencidos que não. Mas para tal é fundamental que a generalidade dos cidadãos se convença que a agricultura é a actividade básica para a nosa sobrevivência.
Impõe-se que sejam definidas linhas de políticas que resultem de opções técnicas correctas e adequadas às circunstâncias e que sejam economicamente viáveis e atrativas.
Potencialidades temos.

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